quinta-feira, 25 de julho de 2024

Dos seres que rodeiam aqui...


Será a verdade dor demais?
Será o tempo exausto?
Terá o sorriso um custo?
Deveria ser diferente?
Onde o resultado,
Não fosse a culpa,
De ter um agir,
Que tenta ser correto.
Sou um erro imperfeito,
Que tanto caminha,
E que existe no Mundo,
Como uma caixa negra ali.
Poderá o tempo enxergar,
Que se pode viver,
Entre o Sol e a Lua,
Sem ter que escolher tal.
Poderia ser o Universo,
Cliente do momento,
Que transpõe o sentimento,
Para além do existencial.
Que se sinta o desejo,
De ver as Estrelas,
Perto do Mar,
Ali bem no centro da Serra.
Revolte se o doente,
Acalme se a dor,
Viva se o presente,
E que se foda o passado.
Seja o futuro existente,
Onde estarei presente,
Sem que a pressa de lá chegar,
Me leve de novo à queda.
Sinta se o que veio,
Permita se o que se vê,
Deixe se o que se toca,
E viva se o que se sente.
Dentro de um buraco existente,
Sem julgamentos eficazes,
O enredo aclara a vivência,
Dos seres que rodeiam aqui...

 

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