quinta-feira, 11 de julho de 2024

Em abraços mil...


Onde os rabos persistem,
O tempo assiste,
O desejo aumenta,
A tesão cresce.
O contentamento,
Não fica pelo sorriso,
Será no toque,
Que existirá a tentação.
Que seja no imediato,
Até ao longo alcance,
Que se toquem os corpos,
Que se fodam as almas.
Que se cresçam arrepios,
Onde se deixe o momento,
Enquanto a lingerie,
Se humedece.
Seja em boca ou toque,
Pela língua ou dedo,
Que se sinta o tesão,
Em alegre crescente.
Que se possua ali,
Ou até mesmo acolá,
Mas que seja persistente,
E os orgasmos mil.
Que se sinta o rio,
Até ao lago crescer,
Entre pernas juntas,
E lingerie já molhada.
Que seja o toque arrepiante,
Provocante de sentidos,
Onde o gemido engolido,
E o orgasmo expelido.
Que seja sereno,
O parar do momento,
Em constante rodopio,
E os corpos perdidos.
Que se passe o contar,
E que no fim,
Seja tipo múltiplos de três,
Que se perderam faz anos.
Entre se no desejo,
Do olhar a dois,
Em rabos latejantes,
De risos constantes.
Que se deixe o corpo,
Os pudores e libertinagens,
Enfiados numa caixa,
E soltem os corpos ali.
Que se cruzem fluidos,
Que se deixe rasto,
Onde a língua passou,
E o dedo atravessou.
Que seja perdido,
Ou até mesmo encontrado,
O desejo eterno,
Do orgasmo continuo.
Que se julgue a capa,
Que se deixe a mente,
Que se oculte os mistérios,
E se declare ali culpado.
Ultime se o orgasmo,
Onde os corpos param,
E o sentido perfeito,
De um orgasmo quieto.
Forte ou intenso,
Onde o grito flui,
Nas almas perdidas,
Que se encontram por ai.
Goste se do desejo,
De uma lingua chegar,
No momento perfeito,
Do orgasmo explodir.
Renda se o corpo,
Prenda se as mãos,
Use se as algemas,
E grite se de tesão.
Rasgue se as roupas,
Deixe se as lingerie molhadas,
Intensas de aroma,
Com o tesão acumulado.
Que se doe ao Mundo,
O Grito de prazer,
A cada orgasmo sentido,
Em abraços mil...

 

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