domingo, 28 de julho de 2024

E na cama deitar...


Nas montras existem muitos,
Nas lojas alguns,
Nos pés nem todos servem,
Mas o Salto Agulha vibra.
Nos pés certos,
Eles chegam de mansinho,
Mas atacam de larguinho,
Com muito imensidão.
Fazem voar da Lua,
Até Plutão rápido,
Onde o corpo sente,
E a alma persiste.
Largue o caminhar,
Em sapatos rasos,
Deixe se o corpo voar,
E a raba atiçar.
Que se coloquem no auge,
Seja no momento exacto,
A sua utilização,
Em quartos escolhidos.
Que se possa tirar o vestido,
Ou até a saia,
E a sua camisola,
Deixando a lingerie.
Que fique o corpo,
Em mostra de lingerie,
Com a postura,
Dos saltos altos.
Que seja a visão pura,
De um corpo de sereia,
Onde a postura recta,
Seja com as curvas delineadas.
Que se sinta ali,
A raba composta,
E desenhada pela lingerie,
Acoplada pelos Saltos Altos.
Que se note o desejo,
Do olhar pequeno,
Com a vontade de poder tocar,
E despir e deixar o Salto Alto.
Que se possa beijar,
Que se possa passear,
Que se possa desejar,
Não acabar o momento.
Onde se deixe o corpo,
Bem arrepiado e com vontade,
De caminhar ali,
Com o Salto Alto.
Até perto chegar,
E então poder deixar,
O Salto Alto,
E na cama deitar...
 

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