Que se cruzem os olhares,
Em beijos adjacentes,
Enquadrados na sintonia,
De almas permanentes.
Que se possa viajar,
Nos sonhos das ilusões,
De rabos empinados,
Em janelas alcançáveis.
Que se percorram as almas,
Dementes de desejos,
Enraizados nos momentos,
De corpos alavancados.
Que se deslize o tempo,
Enquadrado pelo som,
De fomes tais,
Que se perca a noção.
Reflita se nos desejos,
Enquanto seus ensejos,
Voltando às visões,
De lingeries de latex.
Que se permita viajar,
Nos corpos deslocados,
Em tempos opostos,
De quem se liberta.
Tende o tempo parar,
Criar a ilusão do nada,
Em sensações de toque,
Que permitam os voos.
Que nas estrelas se encontrem,
As almas viajantes,
De corpos distantes,
Em viagens longas de erotismos.
Que se acalme o tempo,
Que na chuva se encontre,
A permissão de voar rasante,
Em fidelidades de sons gemidos.
Que seja o beijo na testa,
A conquista do espaço,
Criado em dois mil e um,
E sua odisseia.
Que se larguem os sinos,
Que se doe o tempo,
Que se liberte a musica,
Que sejam feitos os pagamentos.
Nas aulas de encontros,
Os ensinamentos permaneçam,
Como que particulares,
Encantos de seres.
Ficando o tempo perdido,
Seja em quente ou frio,
A serra que acompanha,
E o mar que se desenha.
Venha o ali,
No agora feito,
E nas férias se conquiste,
O tempo ardido no prazer!!!
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