quarta-feira, 24 de julho de 2024

E no ultimo parados e abraçados...


Acreditem os céus,
Na terra já não é,
Acreditável que serás minha,
Mesmo sem rosto criado.
Podes usar calça,
Que seja numero acima,
Ou até vestidos justos,
Que se notam as linhas da lingerie.
Não importa mais,
Sei que vais ser minha,
Mesmo que teu rosto,
Não se apresente visível.
Vou poder usar,
O teu corpo,
Com a tua permissão,
E com pedido de bis.
Desde o beijo no pescoço,
Ao passear dos dedos,
De língua atravessada,
E o rio a criar.
O arrepio constante,
De quem quer mais,
E sem se perder,
Um único momento.
Seja presa ou solta,
Assim como desejares,
Sei que vais ser minha,
E pedires para te usar mesmo ali.
Não importa se na parede,
Com os dedos dentro,
Se sentada na secretária,
Com a língua nela.
O que importa são os orgasmos,
Que vais sentir,
Como nunca sentiste,
E que parado consegues ter.
A existência do teu ser,
Vai ser dizimada,
No percorrer da Lua,
E dos orgasmos sem fim.
Pernas a bambolear,
A mente a navegar,
O desejo de abocanhar,
E de ali segurar.
Mas prendo as mãos,
Obrigado te a ficar,
Sem poder tocar,
E a ser tocada.
E assim mais um,
Do nada e sem perceberes,
Sabes que ali mesmo,
És minha naquele instante.
Que seja o rio criado,
Seja o tempo parado,
E o aparecimento do grito fundo,
De mais um orgasmos profundo.
Acalme se a mente,
Acorrente se o desejo,
Crie se a barreira,
E revolte se o corpo.
Do arrepio já não sais,
Do tesão intenso já não voltas,
Com o grito presente,
A cada movimento.
Sejam seguidos e sem fim,
Dos orgasmos reza a história,
E acredita que mesmo sem rosto,
Sei as tuas linhas completas.
Alimenta a fera,
Deixa a criação desenhar,
Nos traços do corpo,
E as linhas de curva.
Que se possa ouvir,
Do outro lado do Mundo,
O desejo que tens,
Que te possua ali mesmo.
Onde a parede resiste,
A cama chama,
E o chão alimenta,
As posições que nem sabias fazer.
Erotizando o momento,
O beijo que desce o corpo,
E sobe calmamente,
E pelas pernas escorre o rio.
Encontre o tempo,
Deixa o existir de lado,
Acalma o arranhar,
Que vais gritar ainda mais.
A língua nela,
Entrando e brincando,
Deixando te louca,
De desejo de entrar já ali.
Oculte se as algemas,
Que te vão prender,
E com tua permissão,
O teu corpo usa lo bem.
Já so importa os riscos,
Que na parede aparecem,
A cada orgasmo teu,
E dos gritos que se ouvem bem.
Finalmente o encontro,
De corpos unidos,
Onde o suor já não resiste,
Assim como os orgasmos teus.
Valorizando o tempo,
Saboreando o momento,
Libertando o orgasmo,
Enriquecendo o erotismo.
Que nos livros se escreva,
Foi uma noite sem fim,
Onde o sessenta e nove,
Não foi só uma das posições.
Mas o tempo de orgasmos,
Que o teu corpo sem saber,
Conseguiu assim chegar,
E no ultimo parados e abraçados... 

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