quarta-feira, 24 de julho de 2024

Menos que o ser merece...


Onde a raba persiste,
O tempo existe,
O caso acontece,
E o rabo desaparece.
Que se solte o tempo,
Que se largue as amarras,
Que passem os anos,
E que de quatro se encontre.
Que influencie a existência,
Que se acalme a dor,
Pondo se de lado,
E encaixe se os elos.
Que se use algemas,
Que se passe a pena,
Que se entre de cachecol,
Que se amarre o tempo.
Onde o toque exista,
O sensor persista,
O telemóvel se mude,
E que se acabe a mariquice.
Que se solte o grito,
Que se liberte a alma,
Que sem limite,
Se percorra o corpo.
Onde se veja o Kama Sutra,
Onde se sinta o tesão,
Onde a alma se purifique,
E se sinta ali a união.
Que sente se na cama,
Se percorra o chão,
Que se cole na parede,
E que se sintam os orgasmos.
Onde nada importa,
Já o sentimento foi,
Com a calma da Paz,
E o sentir da mente.
Que se abra o coração,
Que saia a parede,
Mas que se deixe de mariquices,
E sinta se o verdadeiro tesão.
Que não acalme o ser,
Onde o corpo existe,
A alma se esconda,
E o momento persista.
Seja no beijo não dado,
Seja no toque da mão,
No arrepio da escada,
Ao sentar no vazio.
Seque se o tempo,
Existe ali no momento,
Que o relógio dê o cuco,
E a mente delimite o sentimento.
Seja doente da mente,
Encontre o corpo em tesão,
De orgasmo puro e duro,
O sentimento sem união.
Que seja a espera perfeita,
Que existe o momento certo,
Seja a calma conselheira,
E o desejo ali certo.
Que se possa navegar corpos,
Que se vejam os rabos,
Onde se desbloqueia o tentar,
De desejos apertados.
Que seja o Kama Sutra,
O ideal de cabeceira,
Onde as imagens ajudam,
Na realização da escrita.
Que o corpo seja puro,
Que a mente liberta,
Que se juntem os rabos,
Que se permita a raba.
Que o tempo ajude,
Na esperança do ser,
Existir em si só,
Como a paz assim desejada.
Que se sente a espera,
Se o envolvimento for de sentimento,
Que se desespere o tempo,
Em alcance do orgasmo.
Seja ali ou acolá,
Seja no carro ou no quarto,
Que os corpos se soltem,
E os rabos compareçam.
Para a raba sentir,
Presa na mão,
Ou de ciúme perfeito,
De mais uma rodada em vão.
Incluindo as mariquices,
Que não mais irão cair,
Onde o tempo não aceita,
Menos que o ser merece...

 

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