domingo, 28 de julho de 2024

E adormeceres no meu peito...


Olha hoje de saia,
Podias ter me deixado tocar,
Na tua pele sedutora,
E arrepiar te com os dedos.
Deixavas a minha lingua,
Passear ali mesmo,
Onde todos viam,
E só eu podia tocar.
Deixavas a sensação voar,
Por entre a tua pele,
E o arrepio seria mais forte,
Por te estarem a ver.
Que o sentido fosse só um,
De baixo para cima,
Ou da frente para trás,
Desde que ao céu te levasse.
Deixasses o meu toque percorrer,
A tua pele assim,
Mas a tua mente não se segurasse,
E ali mesmo gritasse.
Toca me mais,
Pedias tu,
Beija me loucamente,
Sussurravas tu.
Pedias com força,
E eu assim acalmava,
Prendias minha cabeça,
Para de lá não tirar a boca.
Não existia mais ninguém,
Mesmo tu sabendo,
Que a praça estava cheia,
E nas tuas pernas escorrias.
Já só querias vir te,
Como se fosse hoje,
O ultimo dia,
Que o orgasmo existia.
Deixa a mente voar,
Deixa o corpo a minha merce,
Entrega te ali,
E tua saia nem precisa sair.
Encontra o meu colo,
Senta e abre as calças,
Poe me dentro de ti,
E grita mesmo forte.
Quieto ficarei,
Sem te deixar mexer,
Até ali mesmo te vires,
E adormeceres no meu peito...

 

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