segunda-feira, 30 de março de 2020

Medo do toque...


Será que se perdeu o toque,
Será que o amanhã será como ontem,
Poderemos acreditar que tocaremos,
Como tocávamos antes?
Ou passaremos a ser,
O que os protótipos das maquinas,
Mostravam sem sentimentos,
Por uma estranheza ao toque.
Ansiaremos pela presença,
Como ansiávamos por uma pausa,
Ou tocaremos a cantante,
E deixaremos de ser humanos.
Cantaremos numa só voz,
Ou iremos por adiante,
Sem medos e receios,
Daquilo que já fomos.
Saberemos recomeçar,
O que antes era adquirido,
Ou passaremos a ver,
Isso como adverso a nós.
Sentiremos os sentimentos,
Ou perderemos os momentos,
Elevados a presente,
De um futuro distante.
Passaremos a ser diferentes,
Apenas porque estamos assim
Ou assumimos os medos,
E vivemos com sorrisos.
O que podemos aprender,
Sem os receios do que vem,
Apenas recrutando o Sol,
Como medida mais urgente.
Deixaremos de idolatrar,
Aqueles beijos na chuva,
Como sempre se aprendeu,
Do mais romântico existente.
Ou até mesmo o Por do Sol,
Deixará de o ser,
Apenas porque hoje,
Temos medo ao toque!!!

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