domingo, 22 de março de 2020

O medo do toque...


Entra pela porta,
Mostra o teu corpo,
Sente a minha mente,
Liberta o que sentes.
Deixa-te guiar,
Pelas estradas da emoção,
Que te guiem pela erosão,
De corpo colados.
Não te arrependas mais,
Não te prendas sem sentir,
Deixa-te mesmo ir,
Em direcção ao mar.
Na cama podemos ir,
Sem tarde para voltar,
Mas com sentimentos,
De não querer parar.
Podemos nos guiar,
Em direções que tais,
Sentimentos incompreendidos,
Se deixam no Cais.
Parte na direcção,
De um beijo colado,
Em sentidos providos,
De uma mente a dois.
Poderemos sentir,
Sem tocar,
Mas com poderes,
De abraços com ais.
Não me deixes assim,
Tentado a ir,
Sem hora de voltar,
Porque o toque fugiu.
Sente o que sentes,
Não deixes para depois,
Usa o que tens,
Não prendas mais.
Quero-te no meu quarto,
Na minha cama ate,
Liberta o que tens,
E solta o que prende.
Não te uses como desculpa,
Não deixes de te vir,
Porque a mente resiste,
Em tempos de prisão.
Provoca o que tens,
Deixa-te voar,
Não fiques parada na porta,
Sem entrares bem fundo.
Deixa de lado,
O que a visão te prende,
Usa o poder,
Da mente total.
Não queremos perder,
O que o toque priva,
Mesmo que presentes,
O medo não fuja...

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