quarta-feira, 25 de março de 2020

Deixa me sem me deixares...


Deixa me encostar,
Colocar me em ti,
Perde me em tu,
E ficar assim na memoria.
Deixa me voar até ao Sol,
De um Plutão distante,
Em momentos perdidos,
De uma vida cheia.
Deixa me sentir o aroma,
Como se fosse um bolo,
Daqueles únicos que vemos,
Em montras perdidas.
Deixa me soltar o grito,
Que tenho cá dentro,
Pelos momentos perdidos,
Achados nos cantos.
Deixa me vivenciar,
O que a Lua permite,
Sem ondas nem mares,
Que nos levem para longe.
Deixa me Julgar a mim,
O momento terreno,
Que a ilusão deixou,
Presente na mente.
Deixa me qualificar,
Todos os segundos passados,
Em sentimentos sentidos,
De viveres vividos.
Deixa me só um pouco,
Perder me outra vez,
Naquele sentido momento,
Que a vida permite.
Deixa me assim,
Como que um louco,
Numa ponte aberta,
Ao caminho percorrido.
Deixa me sozinho,
Sem saires de perto,
Sentindo o que sinto,
Sem odores perdidos.
Deixa me voar a serio,
Para longe daqui,
Sem destino nem rumo,
Para um local bem perto.
Deixa me apenas,
Deixando me somente,
Em deixas de poderes,
De me deixares assim...

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