sábado, 19 de novembro de 2022

E deixem que o tempo...


Encanta me as tuas curvas,
Delineadas como um anjo,
Percorrentes como um diabo,
E alegres como um Por do Sol.
Quente o corpo luzente,
Calmo a serenidade do toque,
Alento do desejo,
Atento às vontades.
Poderoso no andar,
Sexy no deitar,
Influente no olhar,
E queixume da sede deixada.
Ondas de fervor,
Que se queimam em Gelo,
Ardente dentro de água,
Apreciada como um vulcão.
A lava que escorre,
Não queima com o toque,
Desse corpo sedento,
De vontades de gritos.
Apodera se o mundo,
Deixem as guerras de lado,
Acalmem os tambores,
O sexo é o aliado mais influente.
Pende o sorriso,
Entregue se no desejo,
Incorra se ao gemido,
De um toque bem quente.
Oiça se o ser,
O desejo profundo,
Alargue se a mente,
Acalme se o fogo.
Deixe se as bocas unirem se,
Em peles sedentas,
De serem percorridas,
E com arrepios alargados à alma.
Entre se pelo caminho,
De prazeres infinitos,
Onde já nem se toca,
Mas deixa se bem quente.
No olhar sentido,
De um beijo provocado,
Sentido no momento,
E queimado pela alma.
Realçado no sentido,
De quem sente,
O toque repetido,
De entradas e saídas.
Pendure se as estrelas,
Mesmo nas noites frias,
De chuva intensa,
Para calores imensos.
Aguarde se a chegada,
Sentimental dos prazeres,
Onde os orgasmos são vivos,
E sentidos intensamente sem toque.
Percorra se as vivências,
Encontre se as saliências,
Realize se os desejos entregues,
No desejo de almo certa.
Faça se o Sol entrar,
Nos dias de chuva,
Aqueça se o momento,
E fuja se do frio instalado.
Unam se os corpos,
Entreguem se ao momento,
E deixem que o tempo,
Se perca nos segundos passados...
 

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