segunda-feira, 3 de outubro de 2022

O viver que se queria...


Hoje perdi o completo,
O pânico assumiu se,
O sonho desvaneceu,
O encontro se perdeu.
O Sol ficou frio,
A Lua não entrou no tempo,
A chuva perdeu se no caminho,
A estrada ficou bem ingreme.
Liberdades fugidias,
Poderes revelados,
Tratos inimagináveis,
E palavras como metralhadoras.
Ultimatos sem sentido,
Viagem passadas sem presente,
E ali no nada,
Se desvaneceu o Futuro.
O encontro filmado,
Não daria uma sensação,
De um filme realista,
De tanto desenho desanimado.
Perdi o encontro,
Travei uma luta desigual,
Marquei o sentido,
De sem falar estar.
Realisticamente sem base,
Perdeu se a areia,
Que segurava o chapéu,
Nos dias de tempestade.
Tentar não custa,
Prometer não é demais,
Com tempo se resolve,
Mas com o passo para a frente.
Do caranguejo vi andar,
Por momentos viáveis,
Infindáveis ofertas de chances,
Até acabar o pensamento.
Usar os demais sentidos,
E perceber que ali ficou,
Parte de nós,
Vivida da melhor forma.
Parte ficou na partida,
Outra veio com a chegada,
E o complemento se findou,
Na perca do sentido de presente.
Altear e rezar,
Progressos perdidos,
Entidades metidas,
E sonhos sem sentidos.
Acreditar que era ali,
O viver que se queria,
Sem dor e com paz,
Se tornou em pleno Inferno!!!

 

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