Deseja me agora,
Ou liberta me de vez,
Sente me como único,
Ou fica pelo ser de todos.
Agarra me na força,
Aperta me na ligeireza,
Acalma a dor que sinto,
No toque da tua pena.
Encruzados pelos destinos,
Encantados pelos desafios,
Enfeitados pelos caminhos,
Onde se caminham pelos fios.
Agarra a minha pele,
Sente o que faz falta,
Permite o ser voar,
E ser o que sempre foi.
Não revoltes o passado,
Que o futuro já ai está,
E pelos perdidos tempos,
Voou se o presente.
Heroicamente sê feliz,
Permite que o luar chegue,
Deixa ver a lua,
Mesmo que não esteja cá.
Ignora as chamadas,
Dos tempos que hão de vir,
Acorda no meio da tarde,
E sente o Por do Sol cair.
Doa o que mais faz sentido,
Onde a chama não se apaga,
Seja no sofá ou na cama,
O desejo fiel a si.
Encurta o pensamento,
Não encaixes na vivência,
Que um dia julgaste existir,
E não permitiste o sonho.
Ondula pelo horizonte,
Deambula pelas ruas sozinha,
Acorda no meio do arvoredo,
E regressa de pé descalço.
Alivia o acontecimento,
Acalma a dor sentida,
Piamente grita no desejo,
Onde se trava o final.
Foi na noite do sossego,
Que a gritaria tomou conta,
Encontra se a encosta partida,
Pelos regressos não viajados.
Revela os medos andantes,
Os caminhos verdejantes,
Onde se perdeu a vida,
De um conjunto a dois.
Foi no momento zero,
Que começou o cem,
Aconteceu até o cinquenta,
Para se pensar no duzentos.
Já só a paz interessa,
Onde a calma ingressa,
A vida tem voltas certas,
E o destino acerta as regras...
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