domingo, 16 de outubro de 2022

E minhas mãos te tocam...


Faz me escrever o poema,
Mais louco que imaginas,
Liberta a mente que tens,
E abre a chama que libertas.
Faz com que os dedos,
Percorram as teclas depois,
De acontecer o momento,
Em que de gatas vens.
Por baixo da mesa,
Enquanto escrevo,
O que me fazes na pele,
De arrepios ao crescer nele.
Abocanha o tempo,
Arranha a pela,
Liberta o suspiro,
Quando o engoles por inteiro.
Prende me pelo rabo,
Agarra me na cintura,
Sem o largares de língua,
E os lábios adjacentes.
Acalma no fugaz,
Que abres no trincar,
Pelas pernas deslizar,
E a boca sem respirar.
Faz me enganar na escrita,
Sem conseguir ver as letras,
E os dedos trementes,
De tanto arrepio de tua boca.
Aparece e desaparece,
Debaixo da mesa,
Que se usa para escrita,
Em pedaços incertos.
Levanta te e mostra,
Que a lingerie provoca,
Sem se ver por inteiro,
Debaixo de roupão de renda.
Já crescido na boca,
Atenta se a ti,
Em entrada rápida,
Mas com fuga eficaz.
Prendes minhas mãos,
Atrás da cadeira,
E sem poder mexer,
Com a boca voltas bem lá.
Quando sentes bem duro,
Viras de costas,
E finges sentar,
Mas é com as mãos que chegas.
Teu rabo no meu colo,
Sem poder mordiscar,
E tu louca de desejo,
De me deixar bem louco.
Com perícia e ajuda,
Colocas as pernas nos ombros,
E as costas na mesa,
Colocas na minha boca ela.
Deixas que te lamba,
Até te sentires molhada,
E aproveitas meus lábios,
Para molhar os teus.
E acolhes o meu peito,
Como arma de arrepio,
Em teu corpo colado de costas,
Ao sentares bem em cima.
E num vai e vem,
Sobe e desce,
Sentes ele a crescer bem dentro,
Até te vires em cima dele.
Sais e beijas meus lábios,
Viras de frente,
E colocas as pernas,
De volta à cadeira.
E minhas mãos te tocam,
Seguram ali mesmo,
E tu sentes o poder,
Que estás a ter em ti.
Voltas a chegar lá,
De eficaz orgasmo molhado,
Onde sentes o poder,
De me vir dentro de ti...

 

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