sábado, 12 de novembro de 2022

E larga o teu desejo oculto...


Leva me no encanto,
De uma sereia a canto,
Que se faz mais por encantar,
Do que a cantar.
Leva me no desejo,
De um corpo suspirante,
Em que se sente a pele,
Da forma mais arrepiada.
Ajuda no tamanho de saliva,
Que se troca no beijo,
Apertado de abraços,
E atenta no meu arrepio.
Deixa que o teu corpo,
Se envolva na lingerie que vestes,
E que se mostre como rainha,
De um corpo de princesa.
Omite os cansaços,
Encara a noite que vem,
E deixa o tempo ali,
Fazer a tempestade na junção.
Corpos semi nus,
Envoltos em desejos,
Incumpridores da paragem,
E soltos na viagem.
Deixa a lingerie acalmar,
A vista de olhar meigo,
Cheio de desejo,
Encantado nas curvas que tens.
A noite que se envolve,
No dia que ai vem,
E o tempo não deixa,
Que o som se propague.
Autentica o gemido,
Revolver em gatilho posto,
De um desejo apertado,
Em camas perdidas.
Acorre ao momento imposto,
Por dois corpos de desejo,
E fica sem parar,
O movimento que nos leva.
Incorre à imperfeição,
Que te leva nos medos,
E te acalma nos desejos,
E te foge nos orgasmos.
Faz de ti a mulher,
Poderosa que és,
E leva me a Plutão,
Que a Lua já não chega.
Grava na imagem do tecto,
O sorriso do prazer,
Em gravuras seguidas,
De múltiplos orgasmos.
Deita me no chão,
Rebola no areal,
Deixa a agua chegar perto,
Como os gemidos que prendes.
Pensa no tempo perdido,
Em tempos fingidos,
De prazeres incultos,
E larga o teu desejo oculto... 

 

 

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