terça-feira, 31 de maio de 2011

A queda da mascara...

Sentindo uma tensão no ar,
Uma alegria que nunca senti,
Ficando como que sem saber o que fazer,
Apenas querendo tocar,
Mas não querendo abusar...
Esse teus labios chamam por mim,
Queria encostar os meus aos teus,
Mas a sensação de que se o fizer foges,
Faz-me ficar quieto,
Apenas navegando com os meus dedos,
Pela tua face...
Não querendo mais do que tenho,
Só sentindo a vontade crescer,
O prender de querer e não fazer,
Sentir o mesmo em ti...
Faz crescer a emoção,
A vontade e a tesão de algo,
Que não exterior é...
Sabendo que meu corpo se mantem calmo,
Minha mente navega pelo teu corpo,
Sem tocar nele...
Sabendo que por trás da mascara,
Está um apetite que me devora,
ao minimo deslize,
Quieto vou ficando,
Apenas tocando em tua face,
E assim fazendo crescer algo dentro de mim,
E de ti que prendes movimentos...
Percebo que teu corpo preenche o meu,
Teu ser completa o meu,
E no fim,
Nossas mentes em conjunto estão...
Porque ao tirarmos as mascaras,
Percebemos que somos quem sempre fomos,
e que o que sentimos,
Foi o que sentimos desde o primeiro momento,
Em que nos vimos...

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