No encontro do meu ser,
A fantasia de ser alguém para alguém,
É uma realidade que tenho presente,
Mesmo quando não estou presente...
Na busca do meu quarenta,
Encontro muitas vezes o oito e o oitenta,
Não querendo tirar uma capa criada,
Para não mostrar a dor sentida no momento...
Poderia divagar sem eixo nem eito,
Mas sei que os momentos possiveis,
Estou sempre presente,
Só para poder-me sentir util...
Quando mais passa o tempo,
Menos tempo tenho para achar o meu quarenta,
Mas sei que ele existe,
No meio de tanta explosão...
Meu corpo arde em silêncio,
Pelo não saber controlar o meu enta,
Que tanta falta me faz,
E não ficar apenas no oito e no oitenta...
Só queria ser um ser calmo,
Que para além de se conhecer,
Encontra nas horas mais dificeis,
O seu quarenta tão desejado...
Mudava o mundo para melhor,
Se o meu enta estivesse presente,
Não fosse uma tempestade,
Que explode a qualquer segundo...
A minha paz está aqui dentro,
Na busca dela encontrei respostas,
Encontrei parte que me deu a conhecer mais,
Querendo ser ainda melhor,
Para poder ser util a quem me rodeia...
Não quero esquecer o passado,
Quero aprender com ele,
Para que o meu presente,
Seja um desembrulhar do futuro...
Na minha paz me encontro,
Me quero rever sempre,
Sem explodir nos momentos,
Apenas realizando movimentos...
Quero assim poder dizer,
Que achei o meu quarenta,
Que ainda tenho o oito e o oitenta,
Mas que prevalece o meu enta...
Não mais esquecer deste ano,
Como disse é o meu ano,
É a minha realização,
Os meus sonhos mais belos...
E o meu quarenta entrará,
O meu enta ficará cá,
E não mais viajarei,
Entre o oito e o oitenta...
Sem comentários:
Enviar um comentário