sábado, 13 de janeiro de 2024

Onde o fugaz desejo...


Que se encontre a alma,
Que se perdeu no tempo,
Pela conquista do espaço,
Que o prazer trouxe.
Que se encontre o olhar,
Que puxou a alma,
Para a lama do prazer,
Em conquista seria.
Que se encontre o corpo,
Que se deixou encantar,
Pelos prazeres a dois,
Onde os gemidos prevalecem.
Que se encontre o beijo,
Que aqueceu a alma,
E deixou o corpo,
Em tensão latente.
Que se encontre o prazer,
Que se reencontrou,
Ali ou acolá,
Na junção de dois corpos.
Que se encontre o momento,
Onde esteja presente,
O sentimento vencedor,
De quem não quer finalizar ali.
Que se encontre o livro escrito,
Pelas almas pertencentes,
A dois seres,
Que se unem no prazer.
Que seja o finalmente,
Encontrado na alma,
Ou que no olhar pertencente,
De quem deseja o prazer.
Que no toque seja perfeito,
O encontro dos prazeres,
De quem encontrou na alma,
O desejo do beijo do olhar.
Que se perca o tempo,
Que se encontre o sentido,
Que se reflita o momento,
Que seja no infinito.
Que a alma perfure,
O corpo sintomático,
De quem não quer mais,
Que o prazer imediato.
Seja o momento perfeito,
De quem deseja a dois,
Sem interferência de nada,
Os gemidos em gritos soltos.
Que se deixe sentir,
O desejo apertado,
Em corpos entrelaçados,
Dos abraços apertados.
Onde o fugaz desejo,
Se torne encosto de pele,
Sem roupa por cima,
Dos corpos desnudados...
 

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