domingo, 14 de janeiro de 2024

Deixa me cair...


Na decência do pensamento,
Chega o momento do cansaço,
Onde a mente percebe,
Que pensa demais.
Sente o que poderia,
Ser uma coisa normal,
Deixando exausto,
O momento de pensar.
Onde o tempo existe,
O acalmar persiste,
A paz entra devagarinho,
E o caminho faz se caminhando.
Onde o perceber,
Que temos o que somos,
E somos o que temos,
Pelo que vivemos e aprendemos.
Utilizaria o sentido,
Para ser o que sou,
Persistir na vontade,
De não ser o que sou.
Reutilizar a vontade,
De querer sempre aprender,
Saber que sou bom,
E nada me pode deter.
Sentir o horizonte,
Ali ao fundo como meta,
E deixar o sentido,
Fazer me viver devagar.
Sentir que sou ali,
Algo que penso ser,
Mas que na verdade,
Não sei o que sou.
Refletir nas ações,
Aprender nas delicadezas,
Utilizar as regras,
Para rasgar as vestes.
Deixar me navegar,
Ou até mesmo voar,
Sem magoas de dor,
E sentir o vento ao cair.
Que o penhasco seja o limite,
Onde os pés cheguem,
Deixem que se realize,
Os sonhos de criança.
Erguer os braços,
Deixar as lutas vencer,
E acalmar a mente,
Aqui no permanecer.
Deixa me cair,
Sem abrir o paraquedas,
Faz sentir o chão,
Com o Mar a cobrir...

 

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