domingo, 12 de março de 2023

E quem ouvir que oiça...


Deixo te o aviso,
No telemóvel,
Veste a tua melhor roupa,
Chego daqui a nada.
Sem contares as horas,
Ao sentires o bater de porta,
Corres de saltos altos,
E mini saia pronta.
Meia liga e seu cinto,
E a lingerie no corpo,
Abres a porta,
E sentes o meu olhar.
Foste comida de alto a baixo,
Sem te ter tocado,
E isso deixou te molhada,
Com desejo de toque.
Puxas me para dentro,
Fechas a porta,
Tentas beijar me,
E eu recuo.
Ainda não é agora,
Ainda tenho que apreciar,
O que vestiste para mim,
E desejas que te dispa.
Encosto te à porta,
Vendo te os olhos,
E sinto o teu respirar,
Louco de tensão de toque.
Para acalmar um pouco,
Não te deixar em tensão,
Beijo tua testa,
Como sinal de respeito.
Pedes um beijo,
E eu suavemente,
Beijo tua bochecha,
Deixando te ainda mais louca.
Para ajudar a controlares,
Prendo tuas mão,
Atrás da cabeça,
De forma que nem tocar possas.
Assim dá prazer,
Tocar na tua pele,
Ao mesmo tempo,
Que a roupa se movimenta.
Levo te lentamente,
Até à mesa de jantar,
Onde teu corpo,
Se encaixa perfeitamente.
Aquando dobrada,
E perna aberta,
De visão perfeita,
De uma raba fantástica.
Pedes aqui não,
Leva me para o quarto,
Onde lá a magia,
Pode ser magica.
Levo te então,
Lentamente para onde pedes,
E deixo as mãos presas,
Mas liberto a tua visão.
E com a boca,
Começo devagar,
A tirar as peças de roupa,
Uma a uma.
Sentindo o teu respirar,
Cada vez mais profundo,
Cada vez mais intenso,
Cada vez mais perto.
Deixa a imaginação,
Solta os gritos,
Deixa os gemidos,
E quem ouvir que oiça...

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