terça-feira, 28 de março de 2023

De poder ser de novo eu...


Que se afastem os fantasmas,
Que regressem os rabos,
Que se viva o presente,
E se acorde da dormência.
Que se pretenda a festa,
Que seja a ilusão vivida,
Que o poder regresse,
A uma mente perdida.
Que se pretenda o feito,
Que se reflita a dor,
Que se tente o ser,
Onde se possa sorrir sem sentir.
Que se fique no sitio,
Que se busque do nada,
Que se entre sem sair,
E o presente seja futurista.
Que se regresse na mente,
Que os olhos vejam,
Que se sinta diferente,
E a mente acorde de vez.
Que se entre em qualquer sitio,
Que se apresente o feito,
Que se chegue sem falhar,
E seja o momento vivido.
Que se tente não tentar,
Que se viva sem ardor,
Que o mar esteja no fundo,
E a areia o maior problema.
Que se salve o corpo,
Que a mente permita,
Que a alma resista,
No mesmo local de lama.
Que se invente a loucura,
Que seja proxima dali,
Que do nada seja tudo,
E que o corpo fique em sintonia.
Que se acabem os sentidos,
Que seja a permitir a visão,
Que se encontre o desejo,
E ali mesmo se perca o medo.
Que se fique a sorrir,
Que sejam os segundos poucos,
Que se intente a loucura,
De poder ser de novo eu...

 

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