terça-feira, 10 de novembro de 2020

O mar não chega...


Na senda de voos,
Onde nem as formigas,
Se escapam nesta vida,
Aparecem borboletas.
Libertas de odores,
Encantadores sentidos,
Sentados ou de pé,
Um dia não existe só.
Regressos em flores,
Deixados ao acaso,
Sentidos por gente,
Que se sente feliz.
Por sorrisos alheios,
Capazes de tudo,
Sem progressos de escape,
Em tempos de pandemia.
Iluminados pela Lua,
Encantados pelo Sol,
Existentes por Marte,
E doadores de Plutão.
Negando o certo,
Alcançado o incerto,
Caminhando no muro,
De queda certa.
Tentados pelo reflexo,
Que o espelho apresenta,
Em locais improváveis,
De risos impossíveis.
Orgulhando se resposta,
Sempre em ponta da língua,
Onde o ninguém cala,
Bate sempre na hora certa.
Doando ao rico,
A cabana prevista,
E acarinhando o pobre,
Pelo carinho enriquecido.
Ficando pelo riso,
De ondas finais,
Em mergulhos de inverno,
Pensando que é verão.
Grita se é hoje,
Que já não falo mais,
Não quero ir além,
De mais um dia não.
E no fim,
O mar não chega,
Para caminhar junto,
De tanto se prender!!!

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