sexta-feira, 6 de novembro de 2020

O jogo fluir...


Pelos olhares cruzados,
Entre tanta gente em sala,
Se engalfinham os doces,
E se perdem os diabos.
Intentam se as vontades,
Ordenam se os cobardes,
Em saltos altos desenhados,
E pelas sapatilhas caminhadas.
Tenta se novamente,
O cruzamento dos dados,
Para se perpetuar a confusão,
De almas desalinhadas.
Cala se o Trompete,
Aguça se a Guitarra,
Deixa se cair a bateria,
Em cima do tapete.
Questiona se o pedido,
Entre linhas queridas,
De revolta total,
Pelo seu sucedido.
Degusta se o vinho,
Embandeirado em arco,
Pelos desígnios de Deuses,
Que os humanos querem ser.
Olvida se o amor,
Acalma se a dor,
Tenta se mais um vez,
De chegar pelo que se fez.
E já perto do final,
Baralha se e dá se,
Para o jogo fluir,
Em tamanha sensatez!!!

 

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