sexta-feira, 24 de julho de 2020

Não pares agora...



Abre as pernas,
Liberta a mente,
Deixa rolar,
O Corpo com corpo.
Deixa os fluidos rolarem,
Os tentáculos entrarem,
Perfeitos contactos,
Em tempos exaltados.
Não largues o sentido,
De o toque desejado,
Rola pelo sentir,
Onde se rasga o vestir.
Usa os lábios,
Mordendo suavemente,
Deixa a pele solta,
Em gritos de alma.
Deixa prender as mãos,
Não deixar fechar as pernas,
Para o toque perfeito,
Ser em tudo imperfeito.
Larga nos horizontes,
Os berros calmantes,
De perfeitos juízos,
Em orgasmos pensantes.
Deixa a mente voar,
Não te agarres agora,
O prazer chegou na esquina,
Naquele toque subtil de clima.
Agora gasta os suores frios,
Em tempos de autonomia,
Que perdeste no controlo,
De um corpo sem dono.
Sente os lábios na pele,
Que sobem pelos pés,
Onde nos joelhos brincam,
Até chegar na cintura.
Não se acalma o contorcer,
Agarra se ao ferver,
O calor já não sai mais,
Sem os chegarem os prazeres.
Da cintura até ao pescoço,
Passando pelo umbigo,
Deixando a caminho,
De os belos mamilos.
Na orelha se mordisca,
Se diz anda podes gemer,
Não valem gritos,
Pois assim aumenta o prazer.
A hora agora,
Onde não prevês,
Chegou o virar de costas,
Para usar tua pele outra vez.
Mas agora descer pelas costas,
Bem no centro do arrepio,
Aproveitando as laterais,
Para os dentes mordiscais.
No teu rabo colo,
Com os dedos e lábios,
Agarro bem forte,
Para te sentir estrebuchar.
Quando pedes entra,
Saio de fininho,
Descendo pela coxa,
Até À planta dos pés.
Já com o corpo beijado,
Até mesmo mordiscado,
Uso meus dedos,
Nos locais molhados.
Colo minha boca,
Sinto o prazer,
Que se chega rápido,
Como que num ápice.
Dizes rápido e a gritar,
Não pares agora,
Que o orgasmo está perto,
Entra para me vir...

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