sábado, 18 de julho de 2020

Ampara me na queda...



Ampara me na queda,
Ensaia o grito do Ipiranga,
Solta me os tentáculos,
Que na mente me prendem.
Solta o mar em mim,
Deixa que ele me leve,
A um porto de destino,
Sem rumo certo.
Acalma o meu ser,
Revolta te no poder,
Entre linhas feitas,
De um Mundo desfeito.
Preve o próximo passo,
Que por certo sera,
Como que mágico,
Mas acabará trágico.
Não prendas a ilusão,
De um ser ancestral,
Que caiu do pedestal,
Sem saber viver na imensidão.
Deita me no teu colo,
Abraça me um pouco,
Acalma o ser em chama,
Que so quer solidão.
Amansa o tentar voar,
Mesmo que as asas em mim,
Apenas seja desenhadas,
E não permitam sair.
Erotiza a frase mais absurda,
Revolve os pensamentos,
Não permitas a loucura,
Seja o predominante.
Não me peças nada,
Em troca nada darei,
Só um sorriso permanente,
Mesmo com lágrimas na nascente.
Fideliza o sentir colado,
Não mais que a brisa,
Que o Mar liberto,
Deixa em cada noite.
Aquece o desejo,
Sem o toque ansiado,
Apenas me deita no teu colo,
E tuas mãos em meu cabelo...

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