quarta-feira, 11 de maio de 2022

No oculto do toque...


Nos limites do corpo,
Entrego me ao teu,
E sinto cada curva tua,
Colada assim no meu.
Com apetite de dar largas,
Às minhas mãos,
Poderem percorrer teu corpo,
De arrepio em arrepio.
Pegar em ti,
Colocar te no colo,
E poder percorrer,
Tua pele assim colada.
Afastar e deixar,
As mãos voarem,
Para cada curva,
Que se sente perfeita.
Colar no teu rabo,
Percorrer as linhas dele,
Aperfeiçoar o toque suave,
No sentido do teu suspiro.
Encontrar no ar,
A vontade que tens,
Em sentir o meu toque,
Suavemente acelerado.
Perder me no toque,
Encontrar me no suspiro,
Perceber o teu desejo,
De me sentir bem dentro.
Colados ou afastados,
Que a vista perfeita,
Das curvas traçadas,
Que teu corpo delimita.
Enriquecer o momento,
Com os beijos,
Na tua pele,
E o arrepiar constante.
Que as curvas estejam assim,
Permanentemente localizadas,
Em peles suaves,
Arrepiadas pelo toque.
Que as vistas perdurem,
Nas tuas curvas traçadas,
E que o desejo de toque,
Seja aumentado ao dia.
Irrigando o suspiro,
Com o toque dos dedos,
Orientados pelo teu dizer,
Em silêncio perfeito.
Que o sentir,
Esteja já ali,
Onde o suco espera,
Para se soltar em rios de mares.
Reflexos imediatos,
De uma fuga programada,
E as algemas preparadas,
Juntamente com a venda.
No oculto do toque,
Na imaginação da visão,
Se libertem os sentidos,
De uma perfeita noção de tesão.
 

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