Entrados pelos cruzamentos,
Onde se libertaram sentidos,
E até os carros sentiram.
O desvio era evidente,
Na parte mais latente,
De momentos intensos,
Que se previam acontecer.
Nem as curvas escaparam,
Os Olhares lá atrás ficaram,
Poderia ser apenas vivido,
Mas o pior foi o sentido.
Já na ilusão de pensar,
Os destinos aqueceram o Sol,
Deixaram a Lua no alto,
Para os caminhos iluminarem.
Arrepios sedentos de sede,
De quem percorre horizontes,
E reflexos no espelho,
Com traços de visões.
Não se largaram em tempos,
Pelos vistos com momentos,
Que se antecedem ao sempre,
E as marcas poderiam fingir estar.
Heroicamente os carros evitaram,
O aquecer das próprias chapas,
Não era hora nem momento,
De se cruzarem em plenitude.
Assim ficou a roupa,
O sorriso travado,
O olhar cravado,
Em desejos desesperados.
Na mente percorreu se,
De uma forma imediata,
Para os locais mais indecentes,
Em corpos nus cruzados.
O Preto ficou florido,
A pele desnudada,
Os lábios teimam tocar se,
E os órgãos em ebulições.
A mente fluiu até ao fim,
Deixou e rasgou as roupas,
Iludiu os olhos com nudez,
E nos ouvidos ficaram os gemidos.
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