sexta-feira, 16 de outubro de 2020

No sorriso veio se...

 


Naquela tarde de Verão,
Alcançada pelo frio,
Que se despertava,
Numa roupa quase nula.
O sorriso que se veio,
Em formas de luz,
Em alcances longínquos,
E virados para o poente.
De uma ancora traçada,
Em redes de cetim,
Pelos tempos passados,
Em olhares sem fim.
O que se veio,
Foi se na hora,
Enviusado pelos sentidos,
Entrelaçados pelos aromas.
Ondas de choque,
Pelos aromas conquistados,
De poderes jamais conseguidos,
Em terras de sua majestade.
Olhares fixos,
Enraizados pelos laços,
Que os aromas prenderam,
Nos locais mais desejados.
Sentidos premiados,
Enjaulados pelas reflexões,
De julgamentos visíveis,
Em prazeres invisíveis.
Saberes qualitativos,
De iniciantes capazes,
Onde as idades se apresam,
Sem hora de finais.
E nos sorrisos se vieram,
Em prazeres infindáveis,
Como felizes e contentes,
De orações premiáveis.

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