terça-feira, 13 de outubro de 2020

O cansaço venceu...

 


Pelos cantos da juventude,
Os olhares perdidos na TV,
Encontra se a alma,
Junto de um Coelho brutal.
A sua sensualidade,
Apresenta os desejos de muitos,
E deixa aberto ao sonho,
De tocar algo assim.
As curvas e contra curvas,
Em delírios de vontades,
Entrando pelo sentido,
De babar pelas curvas.
Em alma se conquistou,
Pelas curvas se desenhou,
Na fala se enraizou,
E assim ca dentro ficou.
Nas curvas o fascínio,
De um toque subtil,
Pelo arrepio que se cria,
E o desejo se apropria.
Sentado no areal,
Apreciando as curvas,
Que se apresentam no horizonte,
E aceleram a mente.
Do nada aparece,
Um vulto saliente,
Com as curvas,
Bem assentes.
Sem pensar em tempos,
Existentes ou não,
Deixar que se calem,
As bocas cheias de voz.
Os lábios já colaram,
Mesmo sem nome saber,
As peles já se tocam,
E os calores a crescer.
Já se pensa no seguinte,
Para onde fugiremos,
E sem dar de nós ao Mundo,
Para ficarmos no nosso Mundo.
Apreciar o corpo,
Que se sonhou de pequeno,
Aproveitar cada curva,
Sem dar espaço de fuga.
Na ponta dos dedos,
Percorre se o corpo,
Sente se o suor,
Provocados por arrepios.
Na seguida vem a língua,
Junto com os lábios,
Apreciando colado,
As curvas e seus arrepios.
Caminhando para os lábios,
Tocando se um só vez,
Mas ficando grudados,
Como com super cola três.
Abraços e toques,
Em caminhos apertados,
Onde sobe o calor,
De uma respiração ofegante.
No seguinte já sabemos,
Onde os gemidos surgem,
Começados na parede,
E acabados na cama.
E com o odor já assente,
Alguém de fora sentiria,
Que já não se para agora,
Só no fim do prazer.
Nos orgasmos se perdeu,
Na respiração se encontrou,
A língua e não só,
Pelo túnel do prazer.
Já se confunde o tempo,
Se é húmido o calor,
Ou se é o derreter,
De orgasmos sem fim,
E por fim,
O cansaço venceu,
Pediu se para parar,
E ficar apenas assim.
Enrolados no calor,
De um frio de Verão,
Onde a pele transpira,
E gela com arrepios.


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