Aquece o desejo,
Alerta o momento,
Enriquece o corpo,
Prende a atenção.
Alarga o desejo,
Atenta no movimento,
Que se delinear,
Nos toques sentido.
Padece do sentimento,
Ancora a língua na pele,
Percorre cada traço,
E sente na boca o tesão.
Pondera o que desejas,
Abre a boca no sentido,
De fazer perceber o que queres,
E onde desejas o toque.
Ondas de prazer,
Sentidas longe do mar,
Mas que provocam,
Bem mais que o Tornado.
Liberta os medos,
Já chega do passado,
Sem viver o presente,
E fugindo do futuro,
Cada vez mais vertido.
Adverte o que provocas,
Que na pena sentida,
Incluis o tempo perdido,
Sem o bem estar provocado.
Aceita o que queres,
Não basta de vez em quando,
Sentires e mostrares,
Que te soltas no desejo.
Usa o que tens,
De provocação ao desejo,
Sem mais demoras,
O tempo urge assim rápido.
Inclusive enriquece o teu ser,
Com a sabedoria do passado,
Para seres o que podes ser,
Sem os medos provocados.
Ontem já foi tarde,
Hoje o acordar fugiu,
E o amanhã demora,
Sem pressas de acreditares.
Regressa ao que queres,
Tenta mesmo perceber,
Os desejos dentro do corpo,
E liberta a mente de vez do passado.
Querer não é fazer,
Fazer é mais que urgente,
Deixar de vez o irritante,
E passar ao desejo latente.
Acalma de vez,
Provoca com a mente e corpo,
E deixa as merdas de vez,
Que se faz tarde mesmo...
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