A explosão do momento...

Por mais que tente,

Acalma o meu ser,

Presenciar o teu despir,

Aguardar a tua pele nua.

Perceber o teu arrepio,

No olhar que tenho em ti,

No delimitar das curvas,

De teu corpo bem delicioso.

Encontrar no equilibrio,

Da roupa que sai,

Com a vontade que fica,

Em beijar tua pele assim.

Sentir sem tocar,

A pele de galinha,

Com que fica teu corpo,

Por sentir se observado.

Quero ver te despir,

Cada lingerie,

Como se fosse sempre,

A primeira vez.

A cada movimento,

A cada deslizar de braços,

O tesão que aumenta,

Não fica despercebido.

Encantado pelo desenho,

Que a lingerie provoca,

Em cada peça de roupa,

A condizer com o corpo.

A sensualidade do momento,

Em suaves movimentos,

Largados pelos sentimentos,

Que o tesão provoca.

Unidos os toques,

Na pele mais que provocada,

Em bravura desmedida,

Onde as bocas se unem intensamente.

Sentir a vontade de gemer,

A urgência de sentir o molhado,

A regressão ao primeiro toque,

Ansioso de vivência.

Orando para o sentido,

Que se provoca em ti,

Por uma tesão de quentura,

Onde o suco permanece delicioso.

Poder de usar o corpo,

De alto a baixo,

Com a língua e dedos,

Acabando dentro de ti.

Hoje ou amanha,

Não importa o dia,

Será mais uma vez,

O deslizar das roupas despidas.

Já só se sente,

A vontade de remar,

No banho maria,

Que o teu corpo permite.

A que horas o tempo,

Te deixa nua de viver,

E te larga na vontade,

De te deixar ser possuída.

Acorda no sonho,

Alarga o desejo,

Entre bem fundo,

E geme devagarinho.

Onde a língua tocar,

Deixa a provocar bem,

Os arrepios quentes,

De uma humidade sentida.

Liberta os aromas,

Regressa e foge,

Veste e despe,

Mas no fim já sabes.

O tesão que provocaste,

A cada despir teu,

Deixou um rasto de vontade,

Que só acaba no ultimo orgasmo.

Quero te em cima de mim,

Sentada bem na minha cara,

E que a língua percorra,

O lábio de suco cheio.

Quero agarrar te as mãos,

Prender te as pernas,

Devorar te o tesão,

E deixar te no orgasmo tenso.

Ondas de tesão,

Cheias de suco preenchido,

Dentro de ti,

Com desejo de mais.

Acalma o sentido,

Acalma a conta,

Deixa a vontade,

Tomar conta de ti.

Quero te algemas,

Presa na cama,

Com as pernas presas,

E bem abertas.

Percorrer tua pele,

Deixar te sem chão,

Levar te ao céu,

E fazer te gritar.

Quero com a língua,

Chegar ao mais fundo,

Nas nascente do suco,

E fazer te atingir o céu.

Quero usar os dedos,

Todos mesmo,

E poder sentir,

O teu aroma neles.

Já contigo bem ofegante,

Onde cada toque,

Provoca um sismo,

Na tua pele e mente.

Poder de seguida,

Bem devagarinho,

Entrar dentro de ti,

E sussurrar ao ouvido.

Dá me agora,

Não pares de gemer,

Deixa sentires o poder,

Do orgasmo intenso.

E quando sentires,

Já bem dentro de ti,

A explosão do momento,

Que a dois provocaste...