segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Verdade Iminente...


Pelas ondas do som,
A origem do poder,
Se encaixou na tentativa,
De poder ver sorrir.
O tempo se reduziu,
Encastrado pela imagem,
Que o Sol produzia,
Em tempos de luar.
O que se sonhou,
Ficou pelo tempo,
Em termos de regresso,
Ao que o passado não libertou.
Localizado em dedos partilhados,
Pelas cruzes traçadas,
Encantados pelos sons,
Que as ondas produzem no areal.
Acabar o sonho possível,
Sorrindo pelo encanto,
De encontros inalcançáveis,
E o encontro de peles.
Querendo usar o tempo,
Que o relógio teima,
Em fazer andar depressa,
Quando se quer que ele pare.
Refletir em mares de oceanos,
Usando as luzes do luar,
Como se fossem únicas,
E as sombras apenas esconder.
Ondas de ternura,
Que se perdem no olhar,
De visões alternas,
Que não de quem as sente.
Teimar em perder se,
Quando já não se sente,
A ilusão de querer,
No poder de agarrar.
Assim se tenta,
Vezes sem fim,
No querer ficar,
E no poder se agarrar.
Tudo se perde no momento,
De querer o sentido perfeito,
De quem está presente,
E não na sua ausência.
Atentado de irrealismo,
Onde se perde o real,
E se coloca a mente,
Como verdade iminente...
 

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