segunda-feira, 12 de setembro de 2022

O que importa é que és dona...

 


Deslarga me e prende me,
Solta me e amarra me,
Usa o teu charme,
E pega no leme.
Não deixes o tempo acabar,
Usa o teu perfume,
Com aroma de doce,
E suavidade de luar.
Morde com o teu melhor lábio,
Arranha me com as linhas do corpo,
Solta a tua imaginação,
E prende me no colchão.
Pende a balança que tens,
Para o erotismo que desconheces,
Reflecte na noite,
Os teus sonhos atrevidos.
Liberta o que tens,
Solta o mais leve gemido,
Mesmo que não toques,
Mas com a tua provocação.
Sente o que corpo pede,
Agarra a alma liberta,
Que te tenta na tentação,
E te liberta na emoção.
Agarra o que a noite deixa,
Reflete em ti o poder,
Que o erotismo puro,
Se encaixa em ti só.
Irriga o teu corpo,
Com o sangue de pureza,
Que dizem ser impureza,
De mentes poluídas.
Alarga os horizontes,
Faz de mim teu escravo,
Usa me sexualmente,
E prende me em ti.
Tenta o hoje,
Deixa o ontem,
Que o amanha,
Pode não chegar.
Encarna a puta na cama,
E usa me na parede,
Abre o livro do Kama Sutra,
E acaba até na banheira.
Acalma o teu ser,
Liberta o teu poder,
Usufrui da tua mente,
Com o teu corpo dono de si.
Abre as pernas,
Fecha os olhos,
Pede com a boca,
E deixa o calor apertar.
Coloca a boca onde quiseres,
Usa o teu corpo de todas as maneiras,
Pensa no que quiseres,
E pede o fim do mundo.
Alarga o pensamento,
Executa com imperfeição,
Sem medo de não prazer,
Pois ele é certo com o teu poder.
Acaba da forma que quiseres,
Sem perguntar como vai ser,
Leva o teu poder,
Ao extremo máximo.
Julga te no fim,
De seres o que queres,
Em termos de erotismo,
O melhor que queres ser.
Sem o medo do fim,
Sem o medo de falhar,
Sem o medo do não,
Sem o medo de acabar.
A hora é certa,
De prazer intenso,
Entende o que és,
E usa te como teu prazer.
Acaba ou finaliza,
De boca ou com o sexo,
O que importa é que és dona,
De uma prazer que desconheces...

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