quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Faz me ter orgasmos de prazer...


Abri as portas da água,
Onde o mar encaixa,
Na areia quente da chuva,
E o Sol apresenta se na trovoada.
Deixei as portas abertas,
Para poderes entrar molhada,
No carro ligado,
Na ansia da tua chegada.
Deixar a linha cruzada,
De roupa tirada,
Na pressão da chuva,
Onde a pele arde.
O toque pede que exista,
O beijo aguarda a chegada,
O corpo presenteia se,
Com a tua presença bem regada.
Acalmam as hostes,
Do peito ardente,
Que tenta não pender,
A tentação ao poder.
Que perda de segundos,
Onde o presente quer o futuro,
De toques e beijos,
Em dois corpos enrolados.
Já molhado da chuva,
Queimam se os cartuchos,
De usar bem os toques,
De línguas e dedos.
Sem mais perder tempo,
O carro arranca sem destino,
Apenas com o mar como fundo,
E os barcos lá no Por do Sol.
As mãos irrequietas,
Atentam o teu corpo no meu,
Tocar é um destino,
De se arrepiar a pele.
Quero parar lá,
Onde a maresia abrace,
O aroma do mar se sinta,
E o prazer seja máximo.
Quero sem deixar secar,
Voltar a encharcar teu corpo,
Com os prazeres que sentes,
Nos toques que te dou.
Quero ouvir teus gritos,
Sentir o teu arfar,
Ainda antes de entrar,
So pelos dedos e língua enfiar.
Ouvir te dizer não pares,
Não deixes de lamber,
Enfia mais um dedo,
Faz me ter orgasmos de prazer.
Usar te como me usas,
Sentir te como me sentes,
Abusar como me abusas,
Dar te imenso prazer...


 

Sem comentários: