sábado, 6 de fevereiro de 2021

Errar e desconcertar...


Consigo errar e desconcertar,
Mesmo sem tocar,
A intensidade de viver,
Me faz sentir um pedinte.
Enriquecer na aprendizagem,
De erros diferentes,
Na forma de ser,
Que se tornam constantes.
Sinto que sei,
Que se vai desgovernar,
A vida que se tem,
Pelos sorrisos constantes.
De entre erros e tragédias,
Pelos demais filmes,
As lágrimas tornam se fieis,
Nos outros que me ouvem.
Sentir que se vai magoar,
Até mesmo cansar,
De poder fazer sorrir,
E nas lágrima cair.
Tentativa atrás de tentativa,
Sentimento de que vou cair,
Em fundo mais fundo,
Que de outra vez estive.
Um ciclo repetitivo,
De anos a anos,
Apenas a constante,
De me sentir vivo.
E conseguir o prazer,
De sem tocar magoar,
Faz me sentir inútil,
Nestes dias de clausura.
Retido pelo sentimento,
De querer sempre sorrir,
Exasperar pelo poder,
De fazer aos outros o mesmo.
Reflete se na alma,
A alegria de se estar,
Mas o querer é mais forte,
E o sorriso uma guerra.
Foi assim no antes,
Sinto que será no agora,
E poderia ser diferente,
Mas tenho o dom errado.
Entregar me sempre de alma,
A todos quanto chegam,
Querer ver o sorriso,
Como alma de chama.
A vontade de ser eu,
O desejo de alegrar,
No inconsciente trama,
O querer sem derrubar.
Solto de mim,
De saltos em fundos,
Para no céu chegar,
E ver o passado sorrir.
Ontem eu sei que fiz,
Hoje voltei a fazer,
Amanhã irei fazer,
Na constante certa.
De que conseguirei sempre,
Mesmo sem querer,
Errar e desconcertar,
Mesmo sem sequer tocar.

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