Às vezes nas janelas das casas,
Se olharmos bem dentro delas,
Encontramos belezas que não se mostram,
Encontramos desejos escondidos...
Nas pessoas a mesma coisa,
Aparecem sensações de ter,
Erotismos exoticos,
Que se assemelham a fetiches...
Podemos crescer,
Tentar realizar,
Mas às vezes o melhor erotismo,
É aquele que se esconde à janela...
Aquele que não se mostra,
Aquele que deixa louco,
Mesmo sem que saibamos que deixa,
Para depois o tentar e ai percebermos,
Que loucos ficamos,
Com o erotismo escondido...
Podemos realizar imensas experiências,
Todas elas com o mesmo ser,
A melhor de todas,
É quando o erotismo aparece,
Mesmo sem saber...
Só assim percebemos,
Que as sensações evidentes,
Nem sempre são as melhores,
Do que aquelas que são latentes...
Podemos querer,
Desejar e viajar,
Mas apenas sobrevivemos,
Depois de experimentar,
O erotismo que à janela se esconde...
Ali quero ficar,
Conhecer mais e não sair,
Para depois sobressair,
O erotismo mais real...
Escondido não sobrevive,
Sabendo esperar,
Um dia ele se solta,
Para poder-se mostrar...
E assim o melhor de sempre,
É quando o erotismo se solta,
Se mostra sem medos,
Deixa de estar à janela escondido...
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