Compreendendo o grito da revolta, a vontade de bater, o desatino que a vida nos mostra quando mais queremos subir na nossa mente e nosso bem estar... E sei que é sempre nos ombros de quem mais gostamos que mais descarregamos, sempre foi assim e sempre será... Assim, também se nota quem está ao nosso lado e do nosso lado... Bravura de quem consegue aguentar sempre com tudo, sem nada dizer, comendo e calando, apenas tentando lutar para que a vida comece a sorrir para quem precisa de um ombro... Libertando a raiva, a desilusão de sonhos que ainda não se concretizaram, mas que ainda não foram fechadas as portas a esses mesmos sonhos... Gritos de dor, de ilusões criadas, de emoções não libertadas e guardadas... Mas naquele ombro, naquele saco de pancada, consegue-se libertar tudo e conseguir assim, ficar mais aliviados e com a sensação de que naquele momento a vida voltou a sorrir... Mas também sei que o ombro muitas vezes se torna duro, não por não gostar, não por não querer, mas sim por querer que a vida não sejam apenas desilusões e que existe sempre alguma coisa boa que possa merecer mais interesse do que o negativo que a vida nos mostra... Aquele sorriso, é sempre melhor, do que a lágrima que corre, sempre foi assim, mesmo para quem não acredita que a vida só nos dá o que precisamos para sorrir...
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