domingo, 6 de outubro de 2024

Em corpo tão puro!!!


Que se encontre o banco,
Deixe se a cadeira,
Procure se a secretária,
E feche se a porta.
Deixe se o ambiente navegar,
Por entre as paisagens,
Que da janele se apresenta,
E os olhos representam.
Onde o corpo desenhado,
Apresenta as curvas lineares,
Onde a roupa assenta,
Como algo angelical.
Que seja o trocar de olhar,
Onde comece a aventura,
De um tempo assente,
Em loucuras e desejos.
Que se soltes os Stilettos.
Que fiques ao nível,
Da secretária cheia,
De papeis esvoaçantes.
Onde a saia se atrevessa,
Pela racha que apresenta,
E as meias se descurem,
De uma beleza inigualável.
Que se rasgue o traje,
Que se permita o troçar,
De um pedaço de pele,
Que se apresenta devagar.
Que o sofá seja ambiente,
A luz o presente,
As sombras desenhadas,
Um delírio dos desejos criados.
Onde a cada segundo,
A tensão aumenta,
O desejo cria sonhos,
E a vontade não para mais.
Fique se no olhar,
Deixe se liberto o toque,
Acalme se o sentido,
Que nada para mais.
Equilibre se o desejo,
Fique se com a roupa,
Deixe se cair,
Fique se apenas a alma.
Revolte se a secretaria,
Deite se no sofá,
Use se a cadeira,
E que o bando seja o final.
Desde que o sorriso,
Seja perfeito em sintonia,
Pelos olhares a dois,
Em corpos de um.
Que seja o ficar,
Ao colo um do outro,
Que a emoção permita,
Que se voe muito mais.
Acabe se o tempo,
Permita se o rolar,
Que aconteça o desejo,
E o sonho em sua maioria.
Liberte se as explosões,
Diga se os sussurros,
Soltem se os leões,
E as Hienas de prazer.
Solte so o cabelo,
Deixe as linhas desenhadas,
Por um criador perfeito,
Em corpo tão puro!!!

 

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