Que no salão que te vi,
Seja o inicio do fim,
Naquela sequência,
Onde teu corpo será meu.
Liberta as amarras,
Deixa que te solte,
Te leve a Plutão,
E não percebas como foi.
Que se encontre no pescoço,
As marcas de toque,
De beijos longos,
E de mordidas pedidas.
Que sejam as tiras,
Servidas para prender,
As mãos no tubo,
Que te vai receber colada.
Onde teu corpo será meu,
Tua roupa no chão,
E apenas os Stilettos,
Ficarão para no ponto estares.
Agarra onde queres,
Vais deixar de poder,
Usar o teu toque,
Enquanto voas por ai.
Que seja a língua pura,
De um percorrer na pele,
Que se encontrem as curvas,
E os suspiros comecem.
Regresse se ao inicio,
Onde teu pescoço liberto,
Deixa minha boca,
Libertar toques suaves.
Que sintas o arrepio,
Que no beijo acontece,
Com os dedos nas tuas coxas,
E teus lábios nos meus.
Inclua se o pedido,
De te possuir,
Sem demoras,
Mas que não será o fim.
Que se use a boca,
No suco liberto,
De gemidos presentes,
Que se ouvem do outro lado.
Que teu corpo trema,
Teu suspiro seja intenso,
Tuas pernas bambas,
E teu suco a escorrer.
Seja ali e agora,
No momento que queres,
Que te sente em mim,
E te faço chegar mais um.
Que seja o corpo,
O pedido mais fraco,
Pois a voz já grita,
E pede que não pare.
Seja o tempo exato,
De quem se vem sem fim,
Goza sem contar,
E volta a fazer ao parar.
Que se goste do ouvir,
O grito já existe,
Em corpo dormente,
De quem não quer parar.
Que seja o deitar,
O sussurro perfeito,
Na posição certa,
Em que só colar provoca.
Que se sinta o desejo,
Que seja o tesão intenso,
Que se peça com força,
Ou até devagar.
O que importa,
Já não é quantos,
Mas sim a força de chegar,
E o tremer que provoca.
E para completar,
Pedes de quatro,
E mais forte fica,
Quando te pego na anca.
São gritos e gemidos,
Vontades e quereres,
Que se acabe ali,
As forças estão a ir.
Onde já não sentes o corpo,
Não seguras o que acontece,
Perdeste a noção do teu,
E agora és só minha naquela hora!!!
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