Onde a neve cai,
Se pode sentir o calor,
da intensidade do corpo,
Onde se mete a ilusão.
Seja o tempo infinito,
De paisagens infindaveis,
Onde se acalma o tempo,
E se arranca os céus.
Seja o tempo perfeito,
De união entre corpos.
Que se dispam sem nós,
E se encontrem a sós.
Seja o viver real,
De rabos ou peles,
Onde o tempo de ilusão,
Se sinta limitado à mente.
Sinta se o tempo,
Viva se o momento,
Deixe se o corpo respirar,
E a mente permanecer.
Seja o corpo infinito,
De prazeres sem toque,
Onde os olhares se cruzem,
E os tempos se perdurem.
Seja o corpo a mente,
Ou o sonho permanente,
Onde se acalme o sentido,
De viver onde exista dor.
Seja o quarto a porta,
Onde se acalme a mente,
Permaneça o viver,
Aconteça o momento.
Deixe se dizer ou fazer,
Para o respirar ser melhor,
Possamos acreditar,
Que a dois será a sós.
Sinta se o corpo,
A pele que se despe,
O toque permanece,
E o sentido acontece.
Viva se por união,
Seja a alma encontrada,
Permaneça o ficar,
Por se sentir amada.
Que o toque seja intenso,
O prazer seja imenso,
A visão bela de incenso,
E o aroma do vibrar.
Seja o rio acontecimento,
Aconteça o pudor,
Viva se de olhos fechados,
Encontre se apenas os sentidos.
Sejam eficazes os dizeres,
Que se possa viver assim,
A falar na mente,
De quem se quer bem.
Seja o efeito de amar,
O acontecimento do Sol,
Aquando do toque da Lua,
E as estrelas a brilhar!!!