domingo, 30 de junho de 2024

E deixar de exisitr...


Onde se possa caminhar,
Nos pensamentos errantes,
Alimentados pela dor,
Que se liberta no ser.
Ficando energeticamente perdido,
Onde as ondas acalmam,
E não levam a dor,
Mas regressam em calmaria.
Seria o tempo perfeito,
De cantar em sintonia,
Por mais que se sofra,
O Mundo existia assim.
No pensar se perdeu,
No dizer se acabou,
No explodir se finalizou,
Uma dor que foi sendo falada.
Encarando o tempo ganho,
A paz que ali mesmo existia,
Em perfeita sintonia,
Em dois seres assimétricos.
Que no tempo vindouro,
Venha a sabedoria,
De crescer em temperamento,
E não perder na loucura.
Que se finalize a dor,
Que se acalme a lagrima,
Que nos espelho sorria,
E na máscara esconda a dor.
Que na perfeita harmonia,
Que o corpo perdeu de alma,
Em calmaria sintonizada,
Por um rádio ainda a pilhas.
Que se libertem os momentos,
Sentimentos positivos,
Em dor crescente,
De quem perdeu a batalha.
Que não se lute mais,
Que se deixe levar,
Nas ondas dos anjos,
E nos mares dos Deuses.
Que nos diabos se soltem,
As amarras que puxam,
E não deixam em movimento,
A alegria que já se sentiu.
Que seja no corpo vencido,
A batalha de um ser,
Pela conquista do Mundo,
A que se propôs a dois.
Que seja a viagem,
Do sem fim à vista,
Que seja o ultimo grito,
E que levem o ser de vez.
Que se perca poder,
Que se liberte o desejo,
Que se vire louco,
Assim de uma vez.
Que não se encontre,
Que se deixe levar,
E que nos finais,
A lembrança seja rara.
Que se perca os reflexos,
Que não se pense,
Que se acalme a dor,
Em facas cortantes.
Que se deixe de vez,
De poder sentir,
Que se coloque uma pedra,
E que se corte o coração.
Que a mente se rasgue,
Que a dor deixe o corpo,
Tão anestesiado em si,
Que nada se sinta.
Que se rasgue de vez,
Que se corte a linha,
Que se revolte o interior,
Que se possa voar do alto.
Que a queda seja perfeita,
Em tempos esquecidos,
Em local perdido,
E que não se encontre o rasto.
Sair de mansinho,
Largar o tudo,
Aproveitar o nada,
E deixar de exisitr...

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