domingo, 2 de junho de 2024

De um caminho com rumo...


Que sejam as aventuras ascendentes,
Como os voos de mariposa,
Que se sintam as asas,
Como no crescimento das borboletas.
Encontre se o Sol,
Deseje se a Lua,
Fique pelas eEstrelas,
Onde o brilho exista.
Que na paz se conquiste,
Que pela guerra se acabe,
Que se sinta na pele,
Ao que viemos ver.
Pressinta se o momento,
Deseje a utilidade,
De voar sem destino,
Refletindo se no mar.
Ondule se o ar,
Vibre se nas montanhas,
Fique se pelo olhar,
Que tanto nos dá a ver.
Voe se sem fim,
Agarre se às asas,
E que elas nos levem,
Onde o destino quiser.
Sinta se o melhor de nós,
Encontre se as almas puras,
De que se tanto fala,
E se possa encontrar o ser.
Ultime se os dias,
Acorde se as noites,
Consinta se o viver,
Em qualquer hora e dia.
Que o sorriso perdure,
Que na alma se lamente,
O que não se encontrou,
E que a pureza resulte.
Encante se a visão,
Que o horizonte nos leve,
Para onde devíamos correr,
Sempre que o Mundo desaba.
Lute pelo sorriso,
Acabe se com as lágrimas,
Que se soltem os sonhos,
E que me oiças desta vez.
Tira me o cansaço,
Leva me ao colo,
Faz me sentir que existes,
E que realmente faço falta.
Julgava a Paz,
Pretendia acabar a Guerra,
Sentia o desejo,
Apenas da alma.
Que seja o tempo exacto,
Que seja o momento perfeito,
Que exista a felicidade,
E que deixe de me sentir um Allien.
Refugiado dos pensamentos,
Encantado pelo Rio,
Feliz ao descer,
E na paz ao subir.
Acordado sem dormir,
A mente sem descansar,
O olhar sem a chama,
E alma como perdida.
Sentir que somos nada,
Viver pelo sorrir dos outros,
A felicidade perfeita,
Onde acalma no olhar.
Leva me ao rumo,
Deixa me no caminho,
Faz o meu destino,
E mostra que me queres vivo.
Sentir os momentos,
De forma única e só,
Não faz a chama acordar,
E o sentido de estar cá.
Liberta a ansia,
Acalma a dor,
Perdoa as palavras,
E aceita o pensar.
Cobre me pelo teu manto,
Leva me até ti,
Deixa os anjos acordarem,
E que me levem em suas asas.
Solta o grito,
A revolta do sentido,
Agrava o pensamento,
Refugia me no teu peito.
Sente as lágrimas como suor,
Aceita os gritos de dor,
O silêncio do pensamento,
Que não acalma ao segundo,
Heroicamente mostra me o rumo,
A forma de não me sentir,
De ajudar sem existir,
De viver sem cá estar.
Faz de mim não mais um,
Mas o um que precisas,
Para o sorriso existir,
Nas almas que precisam.
Que o sono seja puro,
O sonho perfeito,
Com as imagens que te peço,
De um caminho com rumo... 

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