domingo, 30 de junho de 2024

Que se foda o meu ser!!!


Que se ocultem os sons,
Que se acabem as palavras,
Que seja o corpo uma ferramenta,
Sem o pensar incluído.
Que se larguem as vestes,
Que se façam as vontades,
Que se movimentem os céus,
Sem o sentimento incluído.
Que se possa investir,
Que se possa alargar,
Que se possa apenas estar,
Sem o coração incluído.
Que se façam viagens,
Que se conheça o tudo,
Que se veja arte,
Sem o olhar incluído.
Que se traje o corpo,
Que se vista roupa de classe,
Que se invista no corpo,
Sem a alma incluída.
Que se perca a noção,
Que se deixe a ilusão,
Que se liberte a tensão,
Que se foda o meu ser!!!

 

E que seja intenso o orgasmo.


Que se rasguem as vestes,
Que se encontrem os corpos,
Que se unam as mentes,
E que seja intenso o orgasmo.
Que se passe os dedos,
Que se libertem os sentidos,
Que se soltem os arrepios,
E que seja intenso o orgasmo.
Que se percorra a pele,
Que se sinta o arfar,
Que se acelere o coração,
E que seja intenso o orgasmo.
Que se beije a pele,
Que seja lentamente,
Que se solte o rio,
E que seja intenso o orgasmo.
Que se possa usar e abusar,
Que seja o roçar perfeito,
Que se toque o corpo todo,
E que seja intenso o orgasmo.
Que se passe a boca no rio,
Que se aperte o seio,
Que se deleite o suco,
E que seja intenso o orgasmo.
Que se doe a alma,
Que se encontre a linha,
Que seja o desejo intenso,
E que seja intenso o orgasmo.
Que se trave a chegada,
Que se alargue o momento,
Que se liberte o grito,
E que seja intenso o orgasmo.
Que se faça chuva,
Que se encontro o tal ponto,
Que se possa percorrer de língua,
E que seja intenso o orgasmo.
Que se sinta fortemente,
Que se use bem a boca,
Que se encontre em conjunto,
E que seja intenso o orgasmo.
Que seja a pele artística,
Que seja o arrepio perfeito,
Que seja o grito intenso,
E que seja intenso o orgasmo.

 

E deixar de exisitr...


Onde se possa caminhar,
Nos pensamentos errantes,
Alimentados pela dor,
Que se liberta no ser.
Ficando energeticamente perdido,
Onde as ondas acalmam,
E não levam a dor,
Mas regressam em calmaria.
Seria o tempo perfeito,
De cantar em sintonia,
Por mais que se sofra,
O Mundo existia assim.
No pensar se perdeu,
No dizer se acabou,
No explodir se finalizou,
Uma dor que foi sendo falada.
Encarando o tempo ganho,
A paz que ali mesmo existia,
Em perfeita sintonia,
Em dois seres assimétricos.
Que no tempo vindouro,
Venha a sabedoria,
De crescer em temperamento,
E não perder na loucura.
Que se finalize a dor,
Que se acalme a lagrima,
Que nos espelho sorria,
E na máscara esconda a dor.
Que na perfeita harmonia,
Que o corpo perdeu de alma,
Em calmaria sintonizada,
Por um rádio ainda a pilhas.
Que se libertem os momentos,
Sentimentos positivos,
Em dor crescente,
De quem perdeu a batalha.
Que não se lute mais,
Que se deixe levar,
Nas ondas dos anjos,
E nos mares dos Deuses.
Que nos diabos se soltem,
As amarras que puxam,
E não deixam em movimento,
A alegria que já se sentiu.
Que seja no corpo vencido,
A batalha de um ser,
Pela conquista do Mundo,
A que se propôs a dois.
Que seja a viagem,
Do sem fim à vista,
Que seja o ultimo grito,
E que levem o ser de vez.
Que se perca poder,
Que se liberte o desejo,
Que se vire louco,
Assim de uma vez.
Que não se encontre,
Que se deixe levar,
E que nos finais,
A lembrança seja rara.
Que se perca os reflexos,
Que não se pense,
Que se acalme a dor,
Em facas cortantes.
Que se deixe de vez,
De poder sentir,
Que se coloque uma pedra,
E que se corte o coração.
Que a mente se rasgue,
Que a dor deixe o corpo,
Tão anestesiado em si,
Que nada se sinta.
Que se rasgue de vez,
Que se corte a linha,
Que se revolte o interior,
Que se possa voar do alto.
Que a queda seja perfeita,
Em tempos esquecidos,
Em local perdido,
E que não se encontre o rasto.
Sair de mansinho,
Largar o tudo,
Aproveitar o nada,
E deixar de exisitr...

E poder fugir de vez,,,


Que nos tempos assentes,
Se consista o presente,
Em sorrisos aperfeiçoados,
Pelas dores sentidas.
Que se encontrem as pazes,
Que se revoltem os momentos,
Que se libertem os prazeres,
Que se ocultem mistérios.
Doando de si,
Os tempos vindouros,
De quem sente o sentimento,
Por um momento constante.
Que se encare o Mundo,
Com a máscara de ser,
Que no sorriso seja assente,
E que se liberte a mente.
Que o corpo encontre paz,
Que a cabala não seja,
O permanente assistente,
Em ocultos pensamentos.
Que deixe o tempo acalmar,
Que a vivência se aperceba,
Do que se sentiu,
E do que se perdeu.
Que seja perfeita a emoção,
Que se encontre o Sol,
A Lua esteja assente,
Em pensamentos felizes.
Que nas estrelas se veja o brilho,
Que nas trovoadas a provocação,
Que nos céus o sorriso,
Não permita a lágrima cair.
Dos momentos de paz,
Se encontre a alma,
De que sempre se falou,
E por ai se perdeu.
Que o cansaço acabe,
Que o sono regresse,
Que doa de uma vez,
E não se caia de vez.
Fugaz a insensatez,
A permissão de não poder sentir,
Largar o Mundo,
E poder fugir de vez...
 

terça-feira, 11 de junho de 2024

De múltiplos aparecimentos...


Que apareça o som,
Desvaneça a imagem,
Os olhos fiquem baços,
E o corpo dormente,
Que apresentes o tempo,
Que se queira presente,
Onde meu corpo se usa,
Apenas como prazer.
Que se fique no carro,
Na cama ou sofá,
Que a língua se solte,
E os gemidos existam.
Que se larguem as loucuras,
Que o tempo pare,
Para ver o prazer,
Na primeira fila.
Que as cameras filmes,
Que o Mundo exista,
Como um olho apenas,
E ali se veja o real prazer,
Que se possa beijar o rabo,
Que as coxas se coloquem nos ombros,
Que os dedos percorram,
As curvas ali mesmo.
Que se molhe e humedeça,
Para se sentir a loucura,
Sem permitir desvaneios,
Em tempos percorridos de língua.
Aceite o destino,
Que se prendam os pulsos,
Que se abram as pernas,
E o percorrer seja bem húmido.
Que se deixe a pele,
Arrepiada de inicio,
Ao seu fim destinto,
De orgasmos perto.
Que os gritos aconteçam,
Que a língua comece,
Na planta dos pés,
Até à cintura em curva.
Devolva se ao Diabo,
A vontade de curtir,
As almas ali encontradas,
Em viagens a Plutão.
Que se vire o corpo,
Que retrocesso o processo,
De língua da cintura,
Até aos dedos dos pés.
Que seja o orgasmo o destino,
Que seja o grito de alma,
Que se goste e liberte,
O prazer que se sente.
Que se soltem os dedos,
Que percorram o corpo,
Deixado ali nu,
À espera de toque.
Que se contorça na presença,
Sem o toque ainda,
Mas ansioso por acontecer,
Mais tarde que cedo.
Que oculte se o rio,
Que se deixe para a boca,
O saborear da tentação,
Em explosão consequente.
Sinta se o desejo,
E grite se com força,
E a cama bata na parede,
Avisando a sua chegada.
Que o corpo seja instrumento,
De momento acórdico,
Em sentimento delicado,
De uma língua em buraco.
Trepe se sem sair,
Corra se sem andar,
Divague se sem falar,
E que o olhar se vire.
Que a explosão seja ali,
Na chegada do beijo,
Nos lábios eternos,
De tentação tentada.
Enriqueça se o desejo,
Arranhe se a pele,
Deixe se marcas de desejo,
No ultimo suspiro.
E na descida do pescoço,
O arrepio seja permanente,
De um momento latente,
De chegada à muito a contar.
Que se encontre no lençol,
A mordaça eficaz,
Da chegada da boca,
Ao interior do ser.
E que se trique a sério,
Pois é a valer,
O orgasmo fiel,
De múltiplos aparecimentos... 

Desista se de viver...


 
Que seja o tempo,
Ajudante do Diabo,
Aceitante no destino,
Voltado para o infinito.
Que se encontre o olhar,
Que Deus permitiu,
Encaminhar a vida,
E encontrar o rumo.
Que se perca o sentido,
De quem acalmou a vida,
Deu o sentido de respirar,
E permitiu evoluir.
Que sejam as desculpas,
Por mutuo momento,
E não apenas de quem,
Se magoou sempre primeiro.
Que venham as coxas,
Largas e curvas assentes,
Apresentar o viver,
E deixar o coração bater.
Pelos traços de avião,
Que nos céus desenham,
As linhas do caminho,
Para onde deve se evoluir.
Pelas estrelas sorrimos,
Pelos raios ansiamos,
Pelo Sol desejamos,
E na lua nos refletimos.
Aclamados pelo Lucifer,
Acarinhado pelos seus demónios,
Que a vida seja efémera,
E que se sinta o morrer.
Que se percorra o tempo,
Que se dê asas ao momento,
Que seja eterno o desejo,
De ficar e não mais viver.
Ondule se o carinho,
Aprecie se o toque,
Sinta se a vontade,
De apenas um só.
Que seja regra a fim,
De que se quer mostrar,
A importância do ser,
E que as ações tem consequência.
Liberte se o monstro,
Largue se o terreno,
Viva se pelo espaço,
Que nos leva sem destino.
Fielmente depositário de mim,
Acalmado pelos Anjos,
Que comigo acompanham,
E nunca me deixam cair.
Só queria perceber,
Porque o que sinto não importa,
O que digo não importa,
E ainda sou coitado por o dizer.
Assim a vida existe,
E a Desculpa será eterna,
E nada do passado existe,
Nas ações do presente.
Tudo existe em consequência,
Tudo permanece na alma,
Quando não se muda,
E se mostra o que se erra.
Reflexos no espelho,
De almas perdidas,
Que se chegam ao pé,
E que permanecem em ebulição.
A gritante amostra do ser,
De que se sente mais,
Do que aquilo que acham,
E não é mais que um ser ali.
Doendo ou não,
Apenas apresentar o momento,
Que nunca interessa,
Quando é contra os outros.
Que nas almas demoníacas,
Se permita o sentido,
De mostrar que angelicamente,
Se poderia estar na Luz.
Exista o tempo certo,
Que permita resistir,
Do que o tempo não perfaz,
O existir aqui no Mundo.
Sejam os sorrisos lembrados,
Mesmo naquelas horas más,
Que os anjos tomam café,
E os Demónios atacam pelo seu mexer.
Que se revolte o orgulho,
Que permaneça a diferença,
E que o sentir desapareça,
Onde o Sol fica de olho.
Enraíze se o furacão,
Que oculta a ficção,
E que se mostre o que se quer,
Onde as paredes ocultam.
Mantenha se o brilhar,
Esqueça se o zelar,
Oculte se a memoria,
Que só dificulta o existir.
Que compareça o Alemão,
Que se reflita o oculto,
Que se saiba olhar,
E permitir o luar.
Julgue se o ser,
Bata se no viver,
Acabe se o sentir,
Desista se de viver...

segunda-feira, 3 de junho de 2024

Porque sem fim parece estar...


Na parede mais simples,
Que se encontrem,
Os gemidos mais puros,
De prazeres inalterados.
Que se sinta a vibração,
Que as paredes falem,
Onde os sentidos perdurem,
E o tesão não acabe.
Pela cama se transmita,
O aroma que persiste,
Em sensações vistas,
E orgasmos bem sentidos.
Vandalize se as lingeries,
Berre se ao segundo,
Que os vizinhos acordem,
E que as pernas não parem de tremer.
Exista o arrepio,
Persiga se o olhar,
O revirar do mesmo,
Que se muda ao toque de língua.
Onde na toca se oiça,
Pela saída que se queira,
Onde os corpos se colem,
E as línguas se cruzem.
Zelados pelos cruzamentos,
Interessados nos desejos,
Libertando se os momentos,
De uma língua que percorre.
Percorra se com os dedos,
As linhas traçadas pela língua,
Com destino de arrepio criado,
E a sensação de quase explosão.
Deito me para te sentir,
Com as pernas coladas,
Nas orelhas do meu ser,
E poder viajar com a língua.
Que se lambuzem os sucos,
Que se refaça o sentido,
De camas molhadas,
E não por saliva.
Que te coles na parede,
À espera que chegue,
Com vontade de te subir,
Até ao mais perto do tecto.
Que deixes voar,
Sem atenção ao corte,
E que as paredes do quarto,
Sejam a liberdade de voo.
Que abras as asas,
Que sintas o momento,
Que libertes o grito,
Que soltes o gemido.
Entende o teu corpo,
Deixa o ao meu encargo,
Sem um não presente,
E com o momento atento.
Salta um passo,
Acorda o sentido,
Revolta te no corpo,
E abocanha o meu momento.
Voa junto ao solo,
Deixa a imaginação acordar,
Como o vulcão que tens,
Dentro de ti a latejar.
Devolve o gemido,
Solta o sussurro,
Acorda o monstro,
Que pretende se soltar.
Que se abra o champanhe,
Acenda se as velas,
O futuro é já ali,
E o orgasmo em segundos.
Deixa a virtude solta,
Onde o corpo já não manda,
A mente deseja o já ali,
E o entrar explode com o que falta.
Deixa a língua voltar,
Para o teu suco saborear,
E deixar o rio soltar,
E a cama assim encharcar.
E o grito mais alto,
De um orgasmo sem fim,
Que não para de tremer,
O corpo a pedir mais.
E do nada se solta,
A língua perfeita,
dentro de ti,
Até ao pedido que tens.
Não pares,
Não pares,
E deixa lá isso,
E entra já com força.
E volta ao momento,
Em que o orgasmo fica,
Sem parar o teu corpo,
E o tremer sem fim.
Já sem pensares em nada,
Apenas desejas que não se pare,
E o orgasmo não desespere,
Porque sem fim parece estar...

domingo, 2 de junho de 2024

De um caminho com rumo...


Que sejam as aventuras ascendentes,
Como os voos de mariposa,
Que se sintam as asas,
Como no crescimento das borboletas.
Encontre se o Sol,
Deseje se a Lua,
Fique pelas eEstrelas,
Onde o brilho exista.
Que na paz se conquiste,
Que pela guerra se acabe,
Que se sinta na pele,
Ao que viemos ver.
Pressinta se o momento,
Deseje a utilidade,
De voar sem destino,
Refletindo se no mar.
Ondule se o ar,
Vibre se nas montanhas,
Fique se pelo olhar,
Que tanto nos dá a ver.
Voe se sem fim,
Agarre se às asas,
E que elas nos levem,
Onde o destino quiser.
Sinta se o melhor de nós,
Encontre se as almas puras,
De que se tanto fala,
E se possa encontrar o ser.
Ultime se os dias,
Acorde se as noites,
Consinta se o viver,
Em qualquer hora e dia.
Que o sorriso perdure,
Que na alma se lamente,
O que não se encontrou,
E que a pureza resulte.
Encante se a visão,
Que o horizonte nos leve,
Para onde devíamos correr,
Sempre que o Mundo desaba.
Lute pelo sorriso,
Acabe se com as lágrimas,
Que se soltem os sonhos,
E que me oiças desta vez.
Tira me o cansaço,
Leva me ao colo,
Faz me sentir que existes,
E que realmente faço falta.
Julgava a Paz,
Pretendia acabar a Guerra,
Sentia o desejo,
Apenas da alma.
Que seja o tempo exacto,
Que seja o momento perfeito,
Que exista a felicidade,
E que deixe de me sentir um Allien.
Refugiado dos pensamentos,
Encantado pelo Rio,
Feliz ao descer,
E na paz ao subir.
Acordado sem dormir,
A mente sem descansar,
O olhar sem a chama,
E alma como perdida.
Sentir que somos nada,
Viver pelo sorrir dos outros,
A felicidade perfeita,
Onde acalma no olhar.
Leva me ao rumo,
Deixa me no caminho,
Faz o meu destino,
E mostra que me queres vivo.
Sentir os momentos,
De forma única e só,
Não faz a chama acordar,
E o sentido de estar cá.
Liberta a ansia,
Acalma a dor,
Perdoa as palavras,
E aceita o pensar.
Cobre me pelo teu manto,
Leva me até ti,
Deixa os anjos acordarem,
E que me levem em suas asas.
Solta o grito,
A revolta do sentido,
Agrava o pensamento,
Refugia me no teu peito.
Sente as lágrimas como suor,
Aceita os gritos de dor,
O silêncio do pensamento,
Que não acalma ao segundo,
Heroicamente mostra me o rumo,
A forma de não me sentir,
De ajudar sem existir,
De viver sem cá estar.
Faz de mim não mais um,
Mas o um que precisas,
Para o sorriso existir,
Nas almas que precisam.
Que o sono seja puro,
O sonho perfeito,
Com as imagens que te peço,
De um caminho com rumo...