quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Hoje sei o que sou eu...


Seriam os traços alcançados,
O sonho que permitia viver,
Em constante permanente,
Alegria do ser que era.
Ou seria o momento vivido,
Em perfeita desarmonia,
Que enchia os pedaços,
Vazios pelas complicações.
Ou entenderia que seria diferente,
No ponto de partida,
Onde a busca constante,
De o que fazia falta.
Pelos tempos ausentes,
De mim mesmo,
Pertencentes aos outros,
Onde vivi tantos anos.
No mesmo esquecimento,
De quem queria ser feliz,
Mas abdicava pelo sonho,
De tentar fazer feliz.
Foi na perca,
Ou até mesmo no pescado,
Onde me perdi em queda,
E assim me encontrei a serio.
Por consequência do sonho,
Saberia que seria assim,
No entender do meu ser,
Que me encontraria pela Paz.
Foi com a Rocha que acordei,
E foi na rocha que me encontrei,
Criei o Porto de abrigo,
Onde só o meu ser existia.
E na apresentação do que sou,
Percebi que a Rocha é do Mundo,
E todos lá podem ir,
Que sentirei sempre como minha.
Encontros e desencontros,
De almas e seres,
Onde se sente o pertence,
E até mesmo o ausente.
E nos momentos vividos,
Encontrar a Paz,
É arte de quem deseja,
Não mais cair daquele jeito.
Na Paz sei que quero ficar,
Na Paz me encontro comigo,
E sei que assim estarei,
Por consequência do existente.
Indolor a dor,
Imprevisível o futuro,
Mas muito consciente do presente,
E sabedor que foi o meu passado.
Hoje sou eu,
Hoje sinto me eu,
Hoje caminho eu,
Hoje sei o que sou eu...

 

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