Em caminhos de solidão,
No meio da multidão,
As fugas acontecem,
Sem por elas se darem conta.
Pelos destinos traçados,
Pelos caminhos percorridos,
Sente se o terreno,
Que se alcança por pleno.
Em tempos de Sol,
Se ilumina a Lua,
Que nos brilha na noite,
Do dia mais breu.
Em eternos sentimentos,
Que se premeiam a mente,
Erguendo o sorriso,
No meio de cada lagrima.
Liberto de uma soltura,
Em prisões de sentidos,
Percorrendo as fugas,
Que o passado faz presente.
Olhando para a frente,
Com o atrás no retrovisor,
Sente se o sentido,
De uma estrada sem fim.
Guardar para nós,
O que a fuga nos permite,
Nem a multidão percebe,
Que a solidão existe a sós.
Ergue se o monumento,
De um local sagrado,
Que só nós sabemos qual,
Nos faz fugir do Mundo.
E rodeado por tudo,
Sem nada à nossa volta,
Sabemos que o destino foi,
Que o passado nos fez vir.
Agora apenas sorrir,
E sentir mais que nunca,
De uma fuga existente,
Seja agora ou de ontem.
Surgem sempre olhares,
Sem conhecimento de causa,
Mas sabemos que somos nós,
Porque assim o espelho nos mostra.
E assim ficamos,
Sem mais nada a fazer,
Em caminho de Solidão,
No meio da Multidão...
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