quinta-feira, 14 de maio de 2020

Solidão na Multidão...



Em caminhos de solidão,
No meio da multidão,
As fugas acontecem,
Sem por elas se darem conta.
Pelos destinos traçados,
Pelos caminhos percorridos,
Sente se o terreno,
Que se alcança por pleno.
Em tempos de Sol,
Se ilumina a Lua,
Que nos brilha na noite,
Do dia mais breu.
Em eternos sentimentos,
Que se premeiam a mente,
Erguendo o sorriso,
No meio de cada lagrima.
Liberto de uma soltura,
Em prisões de sentidos,
Percorrendo as fugas,
Que o passado faz presente.
Olhando para a frente,
Com o atrás no retrovisor,
Sente se o sentido,
De uma estrada sem fim.
Guardar para nós,
O que a fuga nos permite,
Nem a multidão percebe,
Que a solidão existe a sós.
Ergue se o monumento,
De um local sagrado,
Que só nós sabemos qual,
Nos faz fugir do Mundo.
E rodeado por tudo,
Sem nada à nossa volta,
Sabemos que o destino foi,
Que o passado nos fez vir.
Agora apenas sorrir,
E sentir mais que nunca,
De uma fuga existente,
Seja agora ou de ontem.
Surgem sempre olhares,
Sem conhecimento de causa,
Mas sabemos que somos nós,
Porque assim o espelho nos mostra.
E assim ficamos,
Sem mais nada a fazer,
Em caminho de Solidão,
No meio da Multidão...

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