domingo, 3 de maio de 2020

A dança em movimento...


Bailando debaixo da arvore,
Ao som daquela batida,
Que poucos sentem,
Mas que vibram o corpo.
Entre cada batida,
Um mexer que abala,
Que provoca e abre,
O querer não parar.
Deixar ir e não parar,
Em sons que se perdem,
Sem sentidos de razão,
Na sintonia da alma.
Deixar que seja a musica,
A orientação perdida,
De uma alma sentida,
Que busca o céu.
De movimento lento,
Até ao mais bruto salto,
Em loucuras de quem para,
Para o ver bailar.
Entretém de quem passa,
Que pergunta o que fumou,
Até o que bebeu,
Sem nada além da musica ter.
Acompanhar no corpo a batida,
Deixar as mãos para a voz,
Entoar as pernas na junção,
De momentos que são a sós.
Sem a noção que passou,
Um tempo sem fim,
A hora no relógio,
Parece que parou.
E finalmente no cansaço,
Não da batida ou do corpo,
Mas o restante já fechou,
E só resta o cantar no carro!!!

Sem comentários: