quinta-feira, 14 de maio de 2020

De lingerie na Cozinha...


Abrir a porta,
De uma cozinha desesperada,
Com a sensualidade dada,
Pelo teu corpo em lingerie.
Sentir que o calor aperta,
Ainda o fogão não ligou,
Pelo que se apresenta,
Como um corpo sensual.
Os saltos altos reforçam,
O poder do ser ali,
Que assim traçado,
Se apresenta de boa lingerie.
Ficar sem saber,
Se o comer será importante,
Ou apenar o provar,
O que os olhos têm ali no toque.
Prever o que pode ser,
Um calor apertar ainda mais,
Com os pedaços prontos,
Para serem cozinhados a cru.
Sentir o desejo aumentar,
De poder tocar e provar,
Ali em cima da banca,
A comida feita com gosto.
Já nem importa despir,
Já só se quer aproveitar,
O desejo sentido no momento,
De saborear a tua pele.
No andar de saltos,
Ficas solta pela pontas,
De um corpo delineado,
Por curvas perfeitas.
Deixar me levar,
Sentar te na banca,
Passar pela mesa,
Acabar nos bancos.
Abrir o frigorifico,
Para o frio acalmar,
O calor que já não apaga,
O fogo que se criou.
E perder a noção até,
De janela aberta ou não,
Porque já só interessa,
O que se passa ali.
A imagem de ti assim,
Na cozinha de lingerie,
Com salto alto pronto,
Para me provocar até mais não!

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