segunda-feira, 23 de maio de 2016

Olhar na totalidade...



Olho no espelho,
Vejo um reflexo,
De um corpo curvo,
Com linhas redondas.
Pergunto se toco ou não,
Diz me que só olhar posso,
Enquanto troca de roupa,
Mostrando suas lingerie.
Das linhas vistas,
As curvas pretendo perceber,
Com os dedos,
É a língua bem de fora.
Crio a ilusão de toque,
Penso como será,
Vejo e fico com vontade,
De percorrer cada linha.
São momentos belos,
Visão de um por do sol belo,
Uma brisa serrana de mar,
Um sol quente no inverno.
Fico à espera de mais,
Peço novamente para tocar,
Volto a ouvir um não,
Volto apenas a sonhar.
Depois de ver a troca,
A roupa quente vestida,
Dizes que posso tocar,
Mas apenas nos sítios nus.
As curvas escondem se,
Na roupa apenas se vê,
As linhas curvas,
De um corpo sensual.
Fixo no olhar,
Olhos nos olhos,
Dedos na pele nua,
E lábios no pescoço.
Vou usando a pele,
Para meu belo prazer,
Mas sentindo bem,
Cada arrepio provocado.
São momentos cintilantes,
Que meus olhos não escondem,
É o desejo de despir,
Uma roupa a pouco vestida.
Meus dedos trepantes,
Minha língua esvoaçante,
Meus lábios desejando,
Mais pele poder tocar.
Uso e usufruo.
Do que me deixam tocar,
Mas na mente só um desejo,
O de poder tocar mais...






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