segunda-feira, 4 de setembro de 2023

De sabedorias constantes...


Saberiam os céus que o Sol é azul?
Saberiam os Deuses que a Lua é verde?
Sentiriam os Anjos que as estrelas são Caramelo?
Entenderiam os humanos que o Mar vibra?
Não existe resposta,
Mas o sentido de viver,
Onde a cada cor,
Um olhar diferente.
Poderíamos discutir,
Até o sexo dos Anjos,
Mas perceberíamos,
Que é nos abraços que sentem.
Colocar olhos nos olhos,
Pelas linhas de mascotes,
Que se cozem sem agulha,
E no fim entende se o perfeito.
Onde as nuvens se deslocam,
Sem o momento exacto,
De ventos parados,
E movimentos suaves.
Enruga se a pele,
No pensar de sentimentos,
Que se desesperam antes,
E não se vivem na hora.
Cada um a si mesmo,
Mas a eles o nós,
Encontrados no horizonte,
Sem previsão de alcance.
Portanto assume se,
Que é ali ou não,
Que os medos acontecem,
E o desvaneio reage.
Seria facil assim,
Dizem que não seria para mim,
Pois que encontre se o tempo,
E alcance se o momento.
Deixar fluir o sonho,
Aquele que foi de Criança,
E no fim da noite aconteça,
O desejo dos céus.
Seja no sorriso,
Ou até no toque possível,
O abraço potente,
E o beijo caliente.
Que se encontre a luz,
A paz essa acontece,
Já no gostar de mim,
E no alcance dos anjos.
Sentir que existe mais,
Ali ou acolá,
Poderá ser o que for,
Mas não desistirei mais.
Encontrar o poder,
Viver pelo sorrir,
Deliciar me com o viver,
E que o sentir seja assim.
Que venha o perfeito,
Do imperfeito possível,
Onde seja criado a liberdade,
De um imperfeito perfeito.
Ou então no brilhar,
Que se cruze o desejo,
De sentir o calor,
No perfeitamente imperfeito.
Tanta dormida tentada,
E a paz apaga a luz,
No momento do desligar,
E fica se perfeito imperfeitamente.
Realizados os sentidos,
Apurados os sonhos,
Que se alcancem as realezas,
De sabedorias constantes...

 

Sem comentários: