quinta-feira, 14 de setembro de 2023

O sonho de criança...


Que nas vontades interessadas,
Venham as luzes encontradas,
De luares tentados,
Em noites de trovoada.
Alcance se o momento,
Em cada movimento,
Que as curvas apresentem,
Como seria a vontade do desejo.
Encontre se a alma,
Perca se a mente,
Deixe se o momento,
Prevalecer no destino do agora.
Seja o que importa,
Sem mais demoras,
A mente acorde e perceba,
Que o tempo não vai para novo.
Reaja se onde se quer,
Lute se pelo que se deseja,
Encurte se as vontades,
E sinta se a bela liberdade.
Onde o coração existe,
Deixar que a mente persista,
E trave a luta do ser,
E inclua se o que se pretende.
Deixar o sentido lacto,
Perdido no horizonte exacto,
E que no soltar de um grito,
Se venha o que realmente existe.
Poderia o tempo fugir,
Caso o tempo deixasse de existir,
Onde perdêssemos o momento,
E deixássemos de viver o tempo.
Houve em tempos um tempo,
Que fazia acreditar no mesmo,
Que ele passava devagar,
E nada era de mais.
Agora existe agora,
E no próximo segundo,
Já é o passado recente,
Antes do futuro do presente.
Libertar o pensamento,
Deixar o sentimento,
Encontrar o momento,
E deixar de fugir.
Quero aqui e agora,
O que sonhei ontem,
Presenciei em tempos,
Acreditei em criança.
Figas ou sorte,
Sem saber onde cair,
Mas a saber para onde vou,
Que lá o sonho existe.
Persiste no acreditar,
Deixa de fugir ao que queres,
E amanhã existe o sonho,
O sonho de criança...

 

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